domingo, 20 de junho de 2010

Futebol e feijoada, que mistura boa!!!!!!!


Nem muito pelo futebol...mas sim pela bagunça!!!!! Sempre procuramos motivos para estar com os amigos. Quando não os recebemos em casa, vamos todos jantar fora em algum restaurante. As mesas ficam às vezes com 20 pessoas. Nem pela comida,  muito mais pela bagunça e pela vontade de poder estar reunidos. Tudo é motivo para se juntar. Aniversário, casamento, noivado dos filhos, basta ter um motivo que a gente se junta. Os jogos desta Copa 2010 estão muiiiito fracos, Tecnicamente fracos e chatos de se ver. Parece jogo de Atari!!!! Mas o convite de Francisco para se ver os jogos do Brasil na sua casa são ótimos por dois aspectos..... primeiro por que podemos nos juntar outra vez, e segundo pela certeza de que o "evento" será 100%. As recepções, festas, almoços e jantares da Patrícia (esposa do Francisco) são impecáveis. Não há o que se falar. Tem gente que sabe receber e gente que nunca saberá é uma questão de sensibilidade. A questão não é dinheiro mas sim finesse. Voc~e pode terceirizar a festa mas não será a sua festa, e sim das pessoas que você contratou para rodar a festa. A Patrícia tem finesse de sobra, sabe receber como uma embaixatriz. É delicada ao receber os convidados, deixa-os à vontade, procura pessoalmente checar a todo instante como o evento está rolando, ou seja, está em todos os locais ao mesmo tempo, garantindo que tudo saia como planejado. Suas festas são imperdíveis, poucos fazem como ela!!!! Na terça passada teve jogo, e tudo deu certo. Hoje, de novo, outro encontro, só que desta vez com feijoada. Feijoada é complicado. A comida é simples, mas administrar a feijoada, para 40 pessoas, é outra estória. Mas a Patrícia sabe como fazer. O capítulo de hoje foi a feijoada......servida pela Célia Pessoa, da Célia Pessoa Culinária - www.celiapessoa.com.br. Sempre que tem evento por lá, a Célia está presente. Seus quitutes são de primeira qualidade. A feijoada de hoje não poderia estar de outra forma. Tudo muito bem temperado, sem muito sal, aipim crocante, couve fresca, carnes de primeira, dentro e fora do feijão, uma travessa de carne seca desfiada com cebola, laranja para ajudar a arrumar a casa, farofinha na manteiga, ou seja, a feijoada light mais mentirosa que existe, por que feijoada light é brincadeira. Todos, sem exceção, comeram e repetiram. Tinha gente se escondendo do Dr Luciano (Ortomolecular) para não ser pego com a boca na cumbuca!!!!! Para quem pensou que tinha acabado, não acabou.... ainda seriam servidas as sobremesas.....bananas e abacaxis assados, sorvetes, mini cup cakes, cocadas, profitelores, torta de chocolate e... chega. Haja Digecap!!!!!!!!!!
Parabéns para a Célia pela feijoada e para a Patrícia e Francisco pela gentileza de receber os amigos em sua casa.

Subindo a Serra


Quarta passda tive que subir a Serra e dar um pulo em Petrópolis checar uns documentos, coisas antigas. Não preciso entrar nos detalhes dos documentos, pura burocracia, mas sim na visita a Petrópolis. Não nasci na cidade mas morei lá por uns 10 anos. Passei minha juventude por lá. Ótimas lembranças. A cidade ainda tem muito espaço na minha memória e sempre que tenho que dar uma volta por lá, (às vezes subo sem nada para fazer, só por ir e dar um passeio de algumas horas e voltar) faço tudo correndo para poder dar uma "andada" pela cidade. Gosto mesmo de andar a pé. Largo o carro na 16 de Março ou na Irmãos D'Angelo e saio andando sem rumo. Como tinha umas 2 horas para andar, dei uma volta pela Rua da Imperador (antiga Av 15, para os locais) para ver o que tinha mudado. Muitas lojas de quinquilharias, os cinemas , que pena, acabaram, mas apareceram algumas lojas novas e bem transadas. nada de grife, nada de luxo, mas o suficiente para se ver e comprar uma besteirinha. 
Deixei para dar essa volta para poder, é claro, almoçar por lá. Como estava com pouco tempo para ir até Itaipava ou Corrêas, resolvi tentar o Centro e para matar a saudade, fui na Casa D'Angelo - Rua do Imperador, 700. A casa tem quase 100 anos, ela é de 1914. Na minha época (que coisa de velho!!!) o máximo era poder ir na D'Angelo para comer um croquete de carne (e tem gente que pensa que croquete de carne é invenção da Casa do Alemão ou da Pavelka....na D'Angelo já tinha, bem antes dos dois pensarem em fazer ou existir)e ir ao Cine Petrópolis ou no Cine D. Pedro, o primeiro mais fino e o segundo mais popular.
Deixei o carro na rua de trás, na 16 de Março, e fui a pé. O ambiente ainda é o mesmo - austero, limpo, conservador e convidadivo. Poucas pessoas lá dentro, alguns locais e alguns de fora. Os garçons bastante atenciosos fazem parte da cena. A casa tinha parado no tempo, graças a Deus!!!
Pedi o cardápio e resolvi arriscar no filé de truta grelhado com amendôas e molho de manteiga com arroz de passas. Tudo certo...a truta no ponto, sem nenhuma espinha, bem temperada, pele retirada, arroz fresco e passas grandes. As amêndoas foram o capítulo à parte...estavam inteiras. Prato honesto. Nada demais, mas honesto, saboroso e com preço justo. Prato, refri e café por R$ 30 com gorjeta. Matei a fome, a saudade e fiquei, como de hábito, com vontade de voltar. Caso você suba a Serra, passe na Casa D'Angelo, vale pela comida, pelo passeio e pela cultura do local. Veja  as fotos da cidade no início do século. São lindas.
Na saída comprei sacos de caramelo. Quem nunca comeu deveria experimentar os Caramelos D'Angelo....abra, deixe na boca e saboreie o gosto de caramelo.
Mais uma coisa...a temperatura na hora do almoço, mesmo com sol estava na casa dos 19 graus, imaginei a noite e o amanhecer. Me disseram que com as frentes frias que tem entrado, as manhãs tem tido temperaturas de 5 graus!!!!!!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um mês sem porcarias !!!!!!!



A imagem fala por si só. Mas gostaria de falar assim mesmo. Faz uns 25 anos que esses caras aportaram no Brasil. Trouxeram essa "novidade" para nós. Que maldade eles fizeram conosco ou será que nós deixamos que eles fizessem. Há uns 50 anos o FDA (FOOD and DRUG ADMINISTRATION) que é o órgão regulador dos EUA para comida e remédios alertou a população para que uma geração de obesos estava sendo criada com a ingestão da chamada "fast food". Alertava que os prejuízos para a saúde seriam irreversíveis e que o país seria afetado em seu sistema de Saúde. Até pouco tempo atrás eu tinha essa reportagem mas foram tantas mudanças de casa que ela se perdeu. Uma pena. Era uma reportagem de 1960. Que coisa...que lobby dos caras!!! Mesmo com o FDA na cola eles conseguiram se manter, expandir e invadir as colônias (leia-se terceiro mundo - na Europa antiga eles entraram mas ficam vazios, Graças a Deus!) e enfiar na nossa cabeça que era uma maneira de comer nova, moderna. Que coisa!!!! Na rabeira desse movimento de fast food, vieram os chamados "itos", "angos", "gles", e tudo que pareça comida em forma de besteira. São Doritos, porcaritos, cocôsitos, Fandangos, melecangos, batatas fritas de todos os sabores possíveis e até os sabores que só existem naqueles saquinhos malditos que ficam nas prateleiras dos supermercados, farmácias, clubes, coffe shop, banheiros (já vi vendendo em máquina de biscoito - aquelas de hospital, Metro - juro que vi!!!), biscoitos que são inflamáveis ( pegue um Fandango e acenda um fósforo e coloque perto dele.....ele se consome em chamas como uma bola de ping-pong), que carregam centenas de porcarias químicas para o organismo de quem as ingere. Já estamos na segunda geração de obesos no Brasil e ninguém faz nada. A garotada de 30 anos tem pressão alta, problemas cardíacos e outros males que seus pais não tiveram e ainda não tem!!!!! Qual será a causa disto.... stress, não acredito, o trânsito, não acredito, a internet...pode até ser se ela viciou a pessoa e ela tem que correr para ficar ligado, plugado, ou outro termo que alguém invente. Acredito que seja a alimentação. Perdemos o hábito de fazer comida e de comer comida nornal. Não usarei o termo saudável para não ficar no clichê, mas não fugindo do tema, comida suadável pode ser até carne, desde com menos gordura, fresca, e preparada de uma maneira que não faça mal para a saúde. Arroz e feijão não engorda, o que engorda é o monte de "angos", "itos", "lds", "os combos", os X tudo que são vendidos nas Redes de Fast Food.
Gostaria de propor o seguinte, vamos tentar convencer as pessoas que conhecemos, mesmo as crianças, a ficar 30 dias corridos sem comer as porcarias que conhecemos. São só 30 dias... dedicados a se comer comida normal, saladas e frutas a vontade. Façam o teste e vejam o que vai ocorrer... a pressão vai baixar, o ânimo vai melhorar.
Para os céticos convido a ver o filme "Super size me". Ao invés de alugar, compre e deixe em casa para as crianças e adolescentes e até mesmo alguns adultos verem o mal que estas coisas fazem no médio prazo.
Bom apetite!!!!!!

domingo, 13 de junho de 2010

Ele continua o melhor de frutos do mar!!!!!!


Ele ainda continua o melhor em frutos do mar!!!! É verdade. Ontem, comemorando o Dia dos Namorados, resolvemos matar a saudade do Satyricon (Rua Prudente de Moraes, 192 - Ipanema - 2521.0627). Tinha muito tempo que não íamos por lá. Muito por culpa nossa e um pouco pela vontade de ver coisas novas, outros locais, novas comidas e aí você deixa de ir por uns tempos nos restaurantes que atravessam o tempo e se mantem firmes em suas posições. O Satyricon é um daqueles restaurantes que se mantem abertos e firmes na suas tradições. É uma casa de frutos do mar. E só isto. Nada mais!!! E por isto é o melhor no que faz, há muitos anos!!! O ambiente ainda é austero, simples e elegante, com iluminação que convida a um bom papo, a acústica e os clientes ajudam nesse quesito, enfim é um lugar onde você pode comer bem e conversar sem gritar e sem ter que ouvir a conversa dos outros. Chegamos cedo, por volta das dez da noite e fomos logo para a nossa mesa, reservada com antecedência é claro, pois ontem os bisextos (que são as pessoas que só saem em datas especias e lotam os locais - aliás ontem havia um jovem casal que ao ser abordado pelo maitre, informou que não gostavam de frutos do mar e não queriam bebida. Pensei com meus neurônios: ficassem em casa e não ocupassem a mesa, pois certamente haveria alguém que estaria hávido por comer um bom prato de frutos do mar, especialidade da casa) lotaram a maioria dos restaurantes, difucultando o acesso dos habitués. Aliás, poderiam fazer uma cartela, cartão plástico de controle, e não tem nada a ver com cartão fidelidade, pelo amor de Deus, mas algo que concedesse acesso mais fácil aos clientes que comparecem aos restaurantes com frequência. Aliás, no sábado, como havia pedido reserva na quinta feira no restaurante da Roberta Sudbrack e estava na fila de espera, fui surpreendido com telefonema deles avisando que infelizmente não tinha havido nenhuma desistência e eu não poderia ir lá. Fiquei triste e feliz, triste em não poder ir, mas feliz por saber que eu fui identificado como cliente habitué e por este motivo fui informado da impossibilidade de ir. Muita gentileza!!!!  Aliás, gentileza gera gentileza, já dizia o Profeta Gentileza. Mas voltando ao Satyricon, levamos um Mercurey 2006 e a rolha cobrada estava bem barata, ou honesta como eu digo, R$ 70,00. Como estávamos indecisos resolvemos acceitar a sugestão da casa e devoramos um bandeja de frutos do mar: 4 lagostas, 4 camarões VG, 4 lagostins, todos acompanhados por um risoto de limão. Tudo perfeito, os frutos do mar, frescos e excepcionalmente preparados, nos lembrando dos restaurantes de Portugal, onde se come bom pescado! A sobremesa foi a surpresa da noite. Pedimos um tiramissú, para dois, para manter a forma é claro. O tiramissú estava d-i-v-i-n-o, me fazendo lembrar Little Italy em NY, onde se comem doces italianos como se você estivesse na própria Itália.
Fica aqui o convite, reinvente suas opções de jantar, volte a procurar os restaurantes tradicionais!!!
Bom domingo, e se possível, de uma olhada no mar. Ele está um quase 4 metros!!! Show da natureza!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A promessa do Frango Marítimo


Promessa é dívida. Fazer o que, tem que pagar, senão paga com juros que é pior. Tinha prometido ao Biel (meu filho) e a Mari (nossa guardiã e amiga) que iria levá-los para saborear uma das tradições portuguesas: sardinha frita. Ou melhor, frango marítimo. Não há lugar melhor para se comer uma sardinha frita que não seja o Beco das Sardinhas. No centro, na Rua Miguel Couto, no pedaço que fica depois da Rua Mal. Floriano. Canto sossegado, que só passa por ali quem conhece o local ou trabalha por ali. Conheço o local há exatos 28 anos, do tempo que a rua era aberta para a passagem de carros. Aliás, o nome de Beco das Sardinhas é relativamente novo, ali era o "Bunda de Fora". O nome Bunda de Fora vem deste tempo. Não existiam mesas como hoje. os botecos botavam os tambores de chopp vazios na calçada com um compensado em cima e ali serviam os pratinhos com sardinhas fritas, a milaneza, com direito a pão francês cortado em rodelas, vidrinho com molho de limão. Como o local enchia, os tambores de chopp acabavam na rua e nós íamos ficando com a "bunda de fora", pois os carros passavam raspando nas nossas "costas". Boa época!!!!! Hoje a rua é de pedestres, e está cheia de mesas. Mudou muito coisa, menos o mais importante, Graças a Deus!!!!! As sardinhas continuam crocantes e quentes. Sempre falei das sardinhas e do beco para os dois e sempre prometia levar e a promessa ia ficando sem pagamento. Hoje, resolvemos matar a pendência. Fomos para lá, bem na hora do almoço. São cinco bares: Ocidental, O Rei dos Frangos Marítimos, Adega e Bar Quintas das Videiras, Quina de Ouro-Rei das Sardinhas e Bar Tesouro-Esquina das Sardinhas. Todos são ótimos e só servem frutos do mar, com peso para as sardinhas e pescadinhas que são carinhosamente chamadas de "tubarões". As vezes você é surpreendido com o portuga gritando como se estivesse em Lisboa ou no Porto: " Sai 5 frangos e um tubarão para mesa 3!!!!" 

Ficamos no Rei dos Frangos Marítimos. Fomos para dentro do bar pois estava nublado com cara de que ir descer água. Para abrir pedimos 10 sardinhas, um prato de arroz de brócolis, um prato de batatas coradas e pão francês. Faltava um cebola crua cortada. Pedi e a festa então começou. Para honrar as raízes, sou neto de portugueses, optei por ficar comendo o verdadeiro sanduba portugues: pão com sardinha e rodelas de cebola com azeite. Nada mais, e precisa de mais alguma coisa...claro que não!!!!

No final foram 20 sardinhas mais os acompanhamentos e os refri. Total da conta, já com os 10%: 98 reais. De graça!!!!! Como disse o Biel: você come e sai tranquilo, sem peso no estômago ou na consciência.

Quer um programa alternativo no sábado: Beco das Sardinhas. Saia da mesmice, inove!!!!!!
Abraços, bom fim de semana, boas ondas!!!

domingo, 6 de junho de 2010

Um Sheik que não é mais das Arábias



Ainda me lembro da inauguração do Sharm-El-Sheikh (Shp. Downtown bl8 lj 110) na Barra da Tijuca. Fui convidado por que conhecia a irmã da dona. Se naõ me engano, eram médicos que abriram negócio de restaurante. Acho engraçado pois não entendo o seguinte - é um bom dono de restaurante que é medico ou é um médico bom que é dono de restaurante... a dúvida ainda permanece. Na época fiquei feliz com o surgimento do Sharm por existe uma diferença entre a comida do Egito, da Síria, de Israel, do Líbano e de outros países do mundo árabe. Aqui costumamos dizer "comida árabe" para qualquer tipo de comida de origem de um daqueles países, mas não é o certo. A promessa do Sharm-El-Sheikh era fornecer comida egípcia. O ambiente era muito interessante, do lado de fora, na varanda você tinha pequenas mesas orientais, muitas almofadas, narguilés para serem usados pelos clientes ( e olha que na época nem era moda fumar um desses!!!), tapetes orientais do lado de fora e dentro do restaurante, luminárias transadíssimas, garçons à caráter, saídos diretamente do filme Casablanca. Na parte interna do restaurante você tinha mais privacidade e um ambiente ainda mais oriental com  direito a telão com shows de música egípcia ou simplesmente com imagens de locais egípcios. Era muito bom ir lá. A cozinha era de primeira. Tudo muito saboroso e que se destacava de tudo do Shopping. Afinal de contas, o Downtown estava, na época (há uns seis sete anos atrás) virando em "Centro Gastrônomico". Eu discordava e discordo até hoje. Centro gastronômico, no meu entender, reune locais onde a gastronomia se faz presente. Um conjunto de bares e botequins e de casas de comida a quilo não pode ter o nome de centro gastronômico, pode-se até nominá-la como uma grande praça de alimentação ao ar livre. Achava errado, acho hoje e vou achar amanhã, aquilo não é um centro de gastronomia. Mas voltando ao Sharm, enfim, era um local diferente, até mesmo chic, que eu não achei que fosse durar muito tempo. Não pela qualidade, mas sim pelo público que ele teria que atrair. Durou muito tempo sim, mas na semana passda estive por lá, para ir ao Cartório e resolvi passar para ver como estava o velho Sharm. Fui recebido por uma faixa que estava na entrada " RODÍZIO DE COMIDA ÁRABE". Foi um soco no estômago, um tapa na cara. Logo o Sharm que tinha uma proposta de ser um legítimo restaurante egípcio......se rendeu à falta de qualidade dos quilos e os do gênero.... que pena!!!!!! Arrisquei pedir um variado de quibes, esfihas e afins. Decepção.....tudo com o mesmo gosto e se não fosse o molho de alho nada teria gosto. Triste ver nascer e depois ver morrer. Mais um que se rende à falta de qualidade reinante.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ainda bem que o trânsito travou a cidade.......




Véspera de feriado no Rio sempre é confusa. Carros demais, onibus demais, gente demais, frenesi demais, correria...enfim um pequeno Inferno. Marcamos conversa com um cliente para às 6 da tarde em Copa. Vocês podem até pensar que a idéia foi minha. Juro e nego de pé junto que não foi minha ou do Luiz. Até tentei convencer a cliente de que véspera de feriado, 6 da tarde, Copacabana, chuva.... como dizia um amigo meu " Deus até ajuda, mas tem tudo para dar errado". E deu. Saímos às 7,20 horas de Copa e para encurtar a ópera.... às 8,45 da noite e ainda estávamos na Bartolomeu Mitre em frente ao Zona Sul. Depois de termos comido dois pacotes de biscoito Globo, resolvemos nos render ao caos e procurar um lugar para jantar e esperar que todos fossem embora, viajar, desaparecer das ruas para que pudéssemos enfim retornar para nossas casas. Mas por pior que fosse a cena, estávamos perto de dezenas de restaurantes e já que estávamos ali......fazer o que....
Devido à fome, optamos por ir no restaurante mais próximo do local onde o carro tinha sido "largado". Brincando com a desgraça mostrei vários botequins que ficam no final da Dias Ferreira, mas o Luiz não se animou. Disse que a comida deveria ser salgada, ia subir a pressão, o colesterol...
Entramos no Sawasdee (Dias Ferreira, 571 - Leblon ). O Sawasdee é aquele da estória da filial que na verdade é a matriz, que é melhor do que o do Leblon...para quem não sabe ou não leu nunca o blog, vou explicar. Tem o Sawasdee de Búzios, que eu acho mil vezes melhor que o do Leblon, que na minha humilde opinião, é por causa do cozinheiro de Búzios, que dá última vez que estive por lá, me disseram tem aannnoooossss na casa. Enfim, prefiro o de lá.
Mas vamos continuar a conversa... A casa não estava cheia o que para mim não é bom sinal, afinal de contas é vespera de feriado... Leblon, terra de gente bonita e elegante e nem assim ele tinha aquela fila na entrada. `Para não demorar muito, pedimos bolinhos de caranguejo de entrada, com chutney de ameixa. O bolinho estava mais ou menos, bom mas com viés de menos, se é que me entendem. O engraçado é que ao invés do chutney de ameixa, veio um molho agridoce avermelhado. Ia falar com o garçon, mas às nove e meia da noite, depois de mais de uma hora e meia de Copa até ali, achei que o melhor era comer e ficar calado. Um a zero para mim.
Pedi um talharim de arroz (sou viciado nesse tipo de talharim!!!) com filézinhos de carne e tomates cerejas, com outros ingredientes que devido ao volume de pimenta da comida, simplesmente desparecem. O Luiz pediu o mesmo tipo de talharim só que com camarões.
Estava tudo OK. Nada que merecesse destaque, nada além do esperado, nada além do que eu esperava que a casa fosse oferecer. Gosto de comida tailandesa, gosto dos aromas, do picante, do doce, do azedo, de tudo que eles sabem misturar, mas confesso, prefiro, de todos os Thai que tem por aí, o Nam Thai. Me perdoem, mas o ambiente, os garçons, os temperos, a cortesia de todos e até mesmo o manobrista é mais simpático. O Sawasdee é legal, mas........ .
Façam o teste e depois me digam o que acharam.
Abraços e boas ondas. Aloha!!!!