domingo, 31 de janeiro de 2010

Mr. Lam - O melhor chinês da cidade !


Ontem voltamos ao Mr. Lam (Rua Maria Angélica, 21 - Lagoa - 2286.6661) para saborearmos a excelente cozinha chinesa preparada pelo Chef Mr.Lam. O restaurante é uma empreitada do empresário Eike Batista que dispensa qualquer comentário sobre sua capacidade negocial. Mas vamos ao que interessa. O prédio que abriga o Mr.Lam fica bem na esquina com a Lagoa, fácil de chegar e longe da confusão do trânsito carioca, o que é raro hoje em dia. Tem serviço de Valet rápido e eficiente. É uma área bem ampla, com pé direito de 6 (maginífico) metros que causa espanto ao entrar. A decoração é linda, poucas mesas, talvez uns 80 lugares, espaço entre as mesas ( o que começa a ficar raro nos restaurantes do Rio), serviço impecável e educado. Deixamos o vinho com o sommelier para que fosse preparado. Optamos por levar um Chateau Tour Haut Vignoble - Saint Estephe - 2003, de nossa adega, trazido diretamente da França. As entradas estavam impecáveis: espetinho de camarões com molho agridoce, enrolados (você mesmo faz com as mãos!!) com couve frita, molho, frango com tempero forte e rolinhos de legumes. Após as entradas fizemos o pedido de camarões empanados com molho, arroz de camarões e ervas e vagens francesas: naõ há o que falar, basta comer e se deliciar. Para fechar: Crispy Duck com molho caramelado, massa fresca e vegetais: para se comer de joelhos e já ir agradecendo a Graça alcançada! Sobremesa: parfait de frutas vermelhas com pingos de chocolate ladeado por duas telhas carameladas. A noite estava irretocável: bom ambiente, bioa comida, bom vinho e eexcelente companhia. Não tenha duvida, se o assunto é comida chinesa, vá ao Mr. Lam!!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Dicas de vinhos




Aí vão as dicas do fim de semana:


Espumante Codorníu - Espanha - Pinot Noir Rosé - Divino!! Aromas delicados e frutados, excelente para o nosso verão. Não se esqueça: BEM GELADO. (http://www.imigranrtesbebidas.com.br/) ou no Supermercado Zona Sul.


Bourgogne Pinot Noir - França - Joseph Faiveley - 2007 - Excelente para pratos de massas e risotos. (http://www.mistral.com.br/)



Banyuls rouge 2005 (M. Chapoutier) - França - Vinho tinto de sobremesa - Gelado, perfeito para sobremesas com chocolate. (http://www.mistral.com.br/)



Tem moda de comida???????


Ontem, de surpresa, fui "convidado" a fazer uns "comes" para um casal de amigos que vinham para a nosssa casa. Eram quase seis da tarde e o jantar seria às oito e meia. Fazer o que.... Abri o freezer e as opções caseiras no estoque levariam mais do que duas horas para serem reanimadas (bacalhau, cordeiro e uma pedaço maginífico de carne seca - olhando rapidamente voce poderia até pensar que se tratava de um filé de primeira) e diante das alternativas optei por um risoto de cogumelos. Pedi para trazerem dois tipos: shitake e portobelo. Pronto o principal estava feito. E para o "antes"?? Pensei numa coisa rápida e lembrei que poderia fazer algo diferente: peguei cebola fatiei bem fino e juntei fatias finas de alho poró. Juntei tudo e refoguei na manteiga e temperei somente com sal e pimenta. Deu certo. Mas aí aparece a mania do "só isso"??? Pensei em algo mais simples e rápido: Bruscheta. Fiz umas com pão italiano, claro, com molho de tomate fresco, shitake refogado na manteiga e umas muzarelas de búfala. Você deve se perguntar o porque dessa introdução toda: aí vai. Hoje pela manhã abri o jornal O Globo de ontem, sexta, e vi a reportagem sobre as bruschetas (caderno Rio Show). Que havia uma casa só de bruschetas, que é o prato do verão, que é isso que é aquilo etc etc. Daí a vontade de escrever e falar sobre a estranha sensação de alguém(um jornalista) dizer que a bruscheta é a comida do momento. Deve ser falta de assunto. E comida tem moda???? Fico assustado com a (in)capacidade de algumas pessoas de relatar e tentar formar opinião sobre algo que não tem a menor lógica: comida tem época, estação do ano ou mesmo dia para comer. É como dizer que feijoada é no sábado e domingo é dia de macarrão com frango!!! Gente, comida de verdade, se come quando se tem vontade de comer ou de fazer. Bastam bons ingredientes, um bom cozinheiro, um bom vinho (fundamental) e excelente companhia (essencial para o sucesso da empreitada). Abraços em todos e bom fim de semana!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Boa comida italiana


Recentemente retornamos ao Gibo Brambini pois estávamos saudosos de uma boa "pasta"! Este restaurante (Rua Prudente de Moraes, 1387 - Ipanema - 2540.5194) é comandado pelo Chef Gilberto Brambini. Subimos para o andar de cima pois desejávamos algo mais "acolhedor". O Gibo já esteve na moda e agora (para mim felizmente!) foi um pouco esquecido. Como gourmand tenho interesse que a casa não esteja muito cheia pois posso aproveitar o "ambiente" e a boa mesa. Jantamos magnificamente mas ficamos tristes com a realidade que é imposta pela mídia(?) para algumas casas. Não sei bem como funciona a coisa mas estranho o fato de que alguns restaurantes estejam cheios, mesmos sem qualidade, e outros de primeira não tão cheios. Nunca gostei de coincidências, mas..... Ficamos mais ou menos duas horas no restaurante, num sábado à noite, e permanecemos "sozinhos" no segundo andar! Não havia outros clientes por lá. Ao sairmos, vimos que o salão do térreo, tinha no máximo 5 casais! É triste ver que uma casa italiana que tem certamente uma das melhores "pastas" do Rio esteja vazia. A dica é a mesma: se estiver com vontade de comer uma boa massa italiana vá sem medo ao Gibo.

Enfim o Aquim !!!!


Hoje vamos falar do Aquim (Av Ataulfo de Paiva, 1240 - Leblon-2512.4670), ou seja, um pedacinho de Paris no Rio. Não pela arquitetura, não pela rua, claro que não pelo clima, mas pelo zelo e pelo sabor da comida. A chef Samanta Aquim comanda a cozinha desse Bistrô encravado no Leblon. Você será surpreendido pelo serviço, pela educação dos garçons, pela atmosfera (que mesmo num ambiente de espaço mínimo) que é meticulosamente arrumada e pelos vinhos que a casa oferece. A comida, nem se fala! É uma mistura de sabores e aromas brasileiros e franceses que nos deixam sem reação, entregues as lembranças das boas refeições que cada vez mais são raras nos restaurantes do Rio que parecem se preocupar em ter paredes coloridas, mesas engraçadas e ambientes mais ainda, mas comida que é bom...nada. Vale a esticada por lá. Porém, não se assuste, a rua é movimentada mas há Valet na porta do Restaurante o que facilita a nossa vida. Após o jantar, dê uma esticada nas ruas do bairro, para fazer a digestão e aproveitar a paisagem, as pessoas e a segurança do bairro. O Leblon é um dos poucos bairros que você anda pela rua (perdemos o hábito de andar pelas ruas há muito tempo) e "passeia". Se sobrar tempo, passe no Cafeína e saboreie um bom café para fechar a noite!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dicas da semana. Bons vinhos, bons preços!!










Final de semana chegando e aqui estão as dicas de bons vinhos da semana:


** Tabali Reserva, 2006 - Valle de Limari, Chile

vinho tinto bastante agradável e num ótimo preço



** Nocturno Brut - Mendonza, Argentina

espumante de primeira!! preço baixo




** San Pedro de Yacochuya, 2008 - Salta, Mendonza, Argentina

vinho branco bastante frutado e de excelente qualidade. Preço: quase de graça!!




O esquema é o de sempre: entre no site da Grand Cru (http://www.grandcru.com.br/) ou vá na loja da Barra e procure o Maurício.








quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O que está na moda e o que é bom


Hoje reencontrei amigo que não via há alguns anos. Abraços à parte, lembranças idem, paramos para tomar um café e colocar rapidamente as estórias em dia. Falamos de tudo e no final estávamos falando de "comida". Ele contou que não gostava de ir a retaurantes da moda, que viviam cheios etc etc. Ponderei que nem sempre é assim mas que não tirava a razão dos seus argumentos. Ele falou do Alessandro e Frederico, indicando que não valia o que se falava. Dei-lhe razão e acrescentei que às vezes o que está na moda não corrresponde com a realidade"gastronômica" do local. Lembrei de um cachorro quente que comi e nunca me esqueci. Acredito que tenha sido, para mim, o melhor que eu já comi, e olha que já me fartei de comer hot dog na Terra do Tio Sam, que é o paraíso do fast food e dos hot dog é claro. Este especificamente foi, por incrível que pareça, em Paris. Chegamos, em agosto, e eram mais ou menos duas da tarde quando acabamos de colocar as malas no hotel. Estávamos cansados e queriamos dar uma volta para "esticar" as pernas e "andar" por Paris. Nosso hotel, aquele preferido por nós, fica na Rivoli, bem em frente ao Jardin des Tuileries. Atravessamos a rua, entramos no jardim e nos deparamos com um trailer vendendo churros e cachorros quentes. Confesso que ia resistir: cachorro quente em Paris, num trailer, na rua????? Mas a fome falou mais alto. Resultado: pão crocante, que só eles sabem fazer, salsicha de primeira qualidade e o pulo do gato - queijo ementhal derretido, por cima da salsicha. Acresci a este sanduiche, um copo de vinho e voilá! O fast foood mais gostoso do mundo! A conclusão que chego é a seguinte: lugar da moda e qualidade nem sempre andam de mãos dadas, mais vale o sabor, a ambiência e a sua satisfação. Procure seguir seu gosto, ouça seu estomago, eles são seus melhores consultores.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Os ingredientes que eu uso na cozinha


Após o almoço de domingo, comentado em mensagem anterior, um dos convidados me perguntou onde eu compro meus ingredientes: a parte simples, ou seja, legumes e verdes, no Pão de Açúcar ou Hortifrut. Estão sempre frescos! As frutas prefiro o Hortifrut pela mesma razão. As carnes: aves e cordeiros eu procuro a Chic Chicken no Leblon (http://www.chicchicken.com.br/). Os donos, Rô e Saul são duas pessoas muito especiais. A vantagem de se comprar na Chic Chicken, além da qualidade incontestável (eles forneciam para o Palácio do Planalto na época do Pres. fernando Henrique - hoje não precisa, pois é sua churrasco e cerveja),é poder conversar com os dois sempre. A Rô é cozinheira de longo data e além de vender os produitos frescos, prepara os "semi-prontos" que fazem a alegria dos mais apressados (galinha d'Angola recheada, perdiz ou cordorna recheada e assim por diante). Gosto de "trocar"receitas com ela. Sua filha tem loja de tortas, se não me engano é na Gávea - Toda Torta, ao lado do Shop. da Gávea. As carnes bovinas, procuro o Zona Sul. Quando o assunto é bacalhau procuro a Candy no Mercado do Produtor - Barra da Tijuca na Airton Senna, quase na altura do Cebolão, hoje Cidade (fantasma) da Música ou vou a Casa Tricana da Beira, dentro do Shop. Milleniun na Barra da Tijuca. No sábado passado quando fui na Chic Chiken buscar mais magret, o meu estoque só daria para 6 pesssoas e éramos 9 no almoço, o Saul me levou na Delli do Gil, dentro da Cobal do Leblon. Precisava comprar surubim defumado e como não tinha, fui "aconselhado" a levar o Hadock defumado. Perfeito. As bebidas são escolhidas (quando o produto já não está em nossa adega) na Grand Cru ou na Expand, basta acessar o site , procurar uma loja perto de você e pedir pela internet ou ir na loja (eu prefiro ir na loja para "conversar" com os sommeliers). Os demais ingredientes eu os trago sempre que viajo. Falo nisso num outro momento pois vou dar o "caminho da pedras" das stores de especiarias, principalmente em Paris.

Focaccia Romana no Leblon





Antes um pouco do fim do ano, resolvemos dar uma passada no Leblon para "beliscar" algo. Não queríamos ficar mais do que 30 minutos no local. Não poderia ser um restaurante. Passamos pelo Aquim (falaremos nele mais a frente) na Ataúlfo de Paiva e nos deparamos com a Focacceria. Esta lojinha minúscula fica exatamente ao lado do Aquim, imprensado entre ele e a Pizzaria Guanabara. Confesso que ia resistir. Comer sanduiche ao invés de comida???? Entramos para checar, pois a única maneira de saber se é bom é "comendo". Meus amigos: a memória de bons sanduíches, normalmente vem de locais como Paris, Roma ou Barcelona onde se comem sanduíches excelentes, com ingredientes frescos e saborosos por no máximo 5 euros em qualquer esquina. Confesso que pedi o meu sanduíche com medo. SURPRESA: focaccia fresquinha, com casca corcante, quentinha, sal na medida certa e ervas idem, ingredientes frescos e saborosos para compor o recheio. Atendimento rápido, cortês e de quebra o visual da Ataulfo de Paiva. O que pegou: achei o preço um pouco caro, não desqualificando o produto, mas pagar mais ou menos R$ 50 por dois sanduíches (maravilhosos e bem servidos) e duas Cocas??? Se colocoar em euros não está caro, mas eu não estava em Paris ou Barcelona, portanto... Mas verdade seja dita, a qualidade é boa e o produto saboroso.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Que venga el toro!!!



Hoje me perguntaram sobre o último espanhol da praça: o Eñe. Trata-se de uma aventura de dois irmãos (chefs) espanhóis que já tem casa em Sampa. Já se estabeleceram há algum tempo no Rio. O Eñe fica no Hotel Intercontinental em São Conrado. Fui logo após a inauguração pois somos apaixonados pela cozinha espanhola. Fomos "com sede ao pote" pois tínhamos acabado de voltar de Barcelona e o gosto da cozinha da catalunha ainda estava em nossas bocas. Temos por hábito, sempre que vamos a algum restaurante novo, "deixar" o chef fazer a parte dele, ou seja, pedimos o menu degustação. O menu degustação é a chance de ouro do chef "deitar e rolar" pois ele escolhe os pratos, ou seja, ele faz o que ele sabe fazer de melhor. Serei sincero, como de costume: fiquei frustado. Nada de novo, tudo muito simples, quase sem gosto de Espanha. Sei lá, ter na cabeça os grandes chef espanhóis, o Ferran Adriá ( é o melhor do mundo de novo!!), saber que entre os dez melhores restaurantes do mundo quatro são espanhóis é querer que pelo menos você seja surpeendido. Não achei nada de bom ou que justificasse a minha ida. Falei, na época para os amigos e quase me bateram. Alguns meses depois, li resenha gastronômica , em revista especializada, que relatava o mesmo que eu havia dito antes: nada de novo, nada que valesse a ida até São Conrado. Mas estava na moda etc etc etc. Fazer o que!!!! Eu, sinceramente prefiro o Shirley no Leme, na Gustavo Sampaio, 280. Dez vezes melhor!!!!!

sábado, 16 de janeiro de 2010

La Cigale

Uma amiga me ligou hoje, perto do horário do almoço, para agradecer a dica do La Cigale. Este restaurante fica do Leblon, na Rua Aristídes Espínola, 88 - 2279.4473 e embora esteja no polo grastronômico mais elegante da cidade, não tem muitos frequentadores. Graças a Deus!! Assim sobram mais lugares para nós. Parece loucura mas não é. O La Cigale é um bistrô com excelente comida, um serviço bastante atencioso e um ambiente tranquilo para um bom jantar. Há pouco barulho pois ele não está "na moda" o que é bom, pois diminui a frequência da casa tendo apenas os "habitués". Qualquer prato é bom mas aconselho pedir a codorna recheada e o coelho. É para comer de joelhos e agradecer. Minha amiga, a Gracélia, gostou e aprovou. Se você estiver no Leblon e puder, dê uma passada por lá e verifique. Não tem engano!

Domingo é dia de almoço com amigos


Domingo é dia de almoço com amigos. O hábito de almoçar em casa , infelizmente, está acabando. As pessoas preferem ir para restaurantes ou outros locais e perdem a chance de receber em casa. Além de ser mais prático, mais agradável, mais barato é bem mais mais gostoso.
Vamos ao cardápio:
Aperitivos: queijos de cabra e de ovelha regados com azeite e temperados com pimenta rosa acompanhados por pão.
pequena entrada: hadock defumado com queijo de cabra e manga/ovas de salmão com cream cheese e azeite trufado
primeiro prato: tornedor coberto por foie com talharim e pesto de manjericão.
prato principal: magret com molho e pera ou figo caramelado.
Vinhos: ainda estão sendo escolhidos pela Olga.
Os amigos: Erasmo, Fernando, Pedro Paulo, Elisa, Gene e Luiz (até que enfim eles vieram!!)

Quem sabe outro dia

O dia estava acabando, sexta feira, final de tarde, início da noite.. e aí bate aquela vontade de jantar algo diferente. Estávamos num engarrafamento e não queríamos perder tempo no trânsito. Resolvemos verificar a novidade: um restaurante tailandes dentro do Shopping Downtown na Barra da Tijuca. O Zen Thai (Av das Américas, 500 Bl 2 - área interna - Barra da Tijuca) foi inaugurado há pouco. Somos fãs de comida tailandesa. A comida da Tailândia é rica em aromas e cores, é um carnaval de sabores. O local é novo, a decoração é linda. Tudo novo. Chegamos cedo e para quem não sabe, chegar cedo em restaurante tem suas vantagens. A mais impiortante é pegar a tropa da cozinha descansada, ainda "fresca" sem os efeitos do "calor infernal" que é uma cozinha no meio do expediente. Mas infelizmente não "comemos" a decoração. Pedi de entrada um bolinho crocante de salmão com molho picante. Não ficou bem...o bolinho não estava crocante e o picante....não era picante. Mas falei para mim: é assim mesmo, deixa rolar que vai melhorar. Pedimos os pratos principais: Zen Thai que é composto de arroz taliandes com molho de côco e pedaços de castanha acompanhado de camarões com molho de côco (de novo!!), pedaços de abacaxi, pimentões e coentro. O côco, seja ele em pedaços ou em leite, é bastante forte;sendo forte o suficiente para encobrir os demais sabores, daí a dificuldade de utilizarmos este ingrediente. Pedi um prato que era um filé de badejo crocante com risoto de shitake servido com molho de curry de maracujá. Fiz esta opção para testar a combinação de peixe com shitake. Acredito que o shitake seja um bom acompanhamento para carnes vermelhas mas..... e risoto com filé de peixe..nunca tinha tentado. Mas vamos lá: não deu certo. O meu risoto veio carregado no queijo o que gerou salgamento desnecessário. O peixe crocante estava sem sal além de engordurado. O prato de camarões ficou um pouco aquém do desejado: faltou o picante da culinária tailandesa e o sabor do côco e do coentro estiveram bastante edvidentes, não permitindo que os demais sabores e aromas aparecessem. No todo, acredito que me frustei. Saudades do Nan Thai..mas isto é uma outra estória.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dicas de Vinhos


Vamos começar o fim de semana com as dicas de bons vinhos indicados pela Olga. Olga é adoradora de bons vinhos e boa comida. Vamos lá:

** Gavilán 2005 - vinho espanhol da região de Ribeira Del Duero.
***** Font de la Figuera - 2006 - espanhol da região do Priorato - outro espanhol premiadíssimo, que segundo a revista Wine Spectator desbancou o Chatêau Pétrus, chegando a 93 pontos. Vale cada centavo!!!!!Se você está com preguiça de sair para comprar, basta acessar o site www.mistral.com.br e encomendar. A entrega é super rápida.

**San Pedro de Yacochuya - da região de Valles Calchaquies, Cafayate, Salta - Argentina. Vinho leve para o calor deste verão carioca. (www.grandcru.com.br - na loja da Barra procurem o Maurício)

Bom almoço no japinha


Ontem, antigos amigos de trabalho me chamaram para almoçar. Como estávamos todos no Leblon, resolvemos parar no Leblon Shopping para almoçar. Decidimos por algo mais leve e nos lembramos do Nori. É um japa dentro do shopping, bem despretencioso. Ambiente tranquilo, limpo, vista para o Cristo Redentor, pessoas elegantes e boa comida. Boa comida dentro de um shopping, num japonês, é uma mistura de fazer o óbvio e não tentar inventar ou ter vantagem sobre os clientes. Assim é o Nori. Tranquilo, bonito, honesto e bem servido. Vale à conta, que não é alta. O combinado de 25 peças é uma peduido econômica e saborosa. Bom programa no Leblon: cinema e japa depois.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Consulta telefônica


Recebi telefonema de uma amiga, Gene, que me perguntou sobre o Le Vin. Para historiar a nossa conversa: O Le Vin originalmente é de Sampa. Abriu uma filial em Ipanema (Rua Barão da Torre, 490 - Ipanema - 3502.1002) e posteriormente, no final de 2009, na Barra da Tijuca, dentro do Barrashopping. É um bistrô francês. Já estivemos nos dois locais, menos em Sampa. Fomos com mais um casal de amigos no de Ipanema, há mais ou menos 10 meses. Nada nos surpreendeu. Achamos o local barulhento e a comida dava para o gasto. A impressão não foi muito boa, mas ficamos na média. Terça feira da semana passada ao passar pela praça de alimentação do Barrashopping tive a repentina vontade de comer uma terrine. Juro que em razão da imagem do bistrô de Ipanema não tive vontade de ir na filial da Barra, mas a vontade de comer a terreine foi maior. Ambiente novo, tudo em ordem, vazio, muitos garçons, ou seja, uma ambiência quase perfeita. Pensei: nós e mais dois casais e todo o staff para nos atender. Não tinha como errar. Pedi a terrine e para minha surpresa ela veio quase que congelada, parecendo um pedaço de sorvete napolitano, gelado e duro. Insisti e pedi um coelhinho para mim. Dava para o gasto. O chef de São paulo estava na salão. Fiz questão de lhe dizer sobre o ocorrido em Ipanema e que estava ali tentando apagar a outra imagem. Não tive coragem de relatar sobre a terrine. Deixa para lá, afinald e contas a cozinha é dele e ele deveria saber como ela está "rodando". Ao acabar de relatar o ocorrido para a minha amiga, ela me informou que havia estado ali e que seu marido, Luiz, pediu um arroz de polvo. Surpresa de novo: o polvo estava salgadíssimo. Brinquei e disse que a explicação é que o polvo é um fruto do mar, e o mar é salgado, daí.....
Dá para o gasto , mas se tiver outra opção de bistrô, não exite, vá para ele.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Endereços e telefones


Atendendo a uma sugestão do Prof Fábio Tostes (www.praticarsaude.blogspot.com) publico os endereços dos restaurantes citados anteriormente e a partir do próximo artigo, coloco o endereço e telefone.

Le Pré Catelan - Avenida Atlãntica, 4249 nível E (Hotel Sofitel) 2525.1160
Ten Kai - Rua Prudente de Morais, 1810 - Ipanema - 2540.5100
Sushi Leblon - Rua Dias Ferreira, 256 - Leblon - 2512.7830
Le Pain du Lapin - Rua Maria Angélica, 197 - Jardim Botânico - 2527.1503

Bem caidinho....


Hoje estava comprando revistas na FNAC do Barrashopping e recebi um telefonema para ir até o Benkei Sushi dentro da praça de alimentação. Já havia almoçado mas compareci para fazer companhia e observar os pratos etc etc. O local é bem arrumado para a proposta, ou seja, comida "asiàtica rápida". Os garçons corriam de um lado para o outro, naquela confusão digna do horário de almoço e de um "fast food". Aproveitei para olhar o prato que estava sendo servido na minha mesa: Hot Filadélfia, Rolinhos Primavera, e Yakisoba de frango com legumes. Não há muito o que dizer, Yakisoba é Yakisoba em todos os locais, basta ter cheiro e cor e o resto é o resto, fazer o que. O que me chamou atenção foi o outro prato: arroz tailandes. Confesso minha tara por arroz tailandes. O cheiro, o perfume, a cor, o grão longo e branco, enfim...um arroz tailandes. Este era engraçado ( o melhor termo que achei foi este) pois o grão era "gordo" e pequeno, mais parecendo arroz arbóreo. De repente foi feito por algum imigrante italiano na Ásia, ou o cozinheiro era italiano e estava com saudades da Itália e de um bom risoto. Arroz à parte, volto a dizer que comida tem cheiro e cor. Basta olhar e cheirar que você saberá o que está comendo ou o que está certo ou errado. Achei o cheiro picante demais. Perguntei se ele seria apimentado, pois seria normal as comidas orientais serem apimentadas. Disseram-me que não. Que engano!!! Apimentado e mais parcendo uma jardineira de legumes acrescida de pedaços de linguiça e baicon. O prato ficou quase intocado. A conta veio inteira apesar da reclamção sobre o prato oferecido. O valor da conta : R$ 67,00. Retomo um assunto antigo e polêmico: não é o valor que você está pagando mas o que foi servido e o valor cobrado. O que foi servido não vale à conta de R% 67,00. Caidinho mesmo.....

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Matriz e filial


Conversando com alguns amigos sobre os restaurantes de nossa cidade, jogamos na mesa o seguinte assunto: dá para se ter mais de um restaurante e manter a mesma qualidade em todos, mesmo que sejam dois? Pessoalmente acho difícil. Quem cozinha sabe o que é mater o nível de qualidade de uma cozinha, em todas as suas seções, ou praças na melhor linguagem "cozinhêz". Não me refiro ao Bob's ou outra rede de fast food, que tem um padrão que é universal, independente daquilo ser ou não classificado como comida, aliás isto é uma outra estória. É muito difícil você ter dois chefs ou dois subchefs (no caso de você ser o chef dos dois restuarantes), que sejam extamente iguais técnica e emocionalmente. Imaginem duas lojas de pão de queijo. Uma você está presente e na outra você não está. Qual você acha que vai ter mais qualidade no produto final? Não há o que pensar. Nos dias de hoje, com a baixa qualidade técnica da maioria das profissões de nível médio, é bastante espinhoso se achar profissionais do mesmo quilate. Uma cozinha é uma fábrica que tem que trabalhar "azeitada". Experimente, faça uma experiência. Vá a um rstaurante no Rio ou outra cidade que tenha filiais na mesma cidade. Peça o mesmo prato nos dois. Note a diferença. Você vai se assustar com o resultado do teste. Pode acreditar.

Melhorar é impossível....


Sábado passado fomos ao Le Pré Catelan. Havia algum tempo que não retornávamos lá. Vivemos um momento em que até mesmo os restaurantes mais gosotos estão abrindo filiais e desta forma pondo em risco sua qualidade, o Le Pré Catelan é um exemplo de determinação e, no meu entender, um exemplo a ser seguido. Já debati com alguns colegas sobre a viabilidade de se abrir dois ou três restaurantes e manter a mesma qualidade na cozinha e no serviço. O ambiente é o mais fácil de ser manipulado, é apenas a casca, não diminue, somente soma. Mas vamos ao Le Pré. Fomos recebidos tão elegantemente que por segundos nos esquecemos que estávamos em um restaurante no Rio de Janeiro. Desde o primeiro atendimento, que inclui a recepção de nosso vinho, até a chegado do maitre, tudo perfeito. O garçon que nos atendeu à mesa pegou o vinho e nada perguntou, limitando-se a elogiá-lo e levá-lo a quem direito para ser aberto e areado. Impecável. Não há o que se falar da comida. Pedimos o menu degustação, composto de dez pratos e sobremesas. Há muito não saboreava nada igual. Tudo perfeito, sabores, cores, aromas, ambiência, serviço, educação, cuidados. Para fechar, o Chef Roland fazia questão de estar em todas as mesas conversando com os clientes. Os Chefs de outros restaurantes deveriam "reaprender" a passear pelo salão. Dez é pouco para o Le Pré Catelan.
Ps.: guardem um cantinho especial para as sobremesas. Vale à espera.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Amanhã vamos ao Le Pré Catelan

Amanhã vamos lá. Depois eu conto. Abs

Tem mas Kai....


Semana passada vínhamos por Ipanema e resolvemos jantar. Jantar o que e aonde? Como já estávamos quase na porta resolvemos parar no Ten-Kai. Não ia por ali há algum tempo. Resiti a idéia mas acabei convencido a entrar. Tempos atrás, alguns mneses, fui convencido, pasmem, pela recepcionista a não esperar para entrar pois a casa estava muito cheia e nem valeria a pena esperar. Fiquei tão chocado que resolvi sair e não voltar. Mas na semana passada resolvi dar outra chance. Parei e entrei. Resumo da ópera: serviço ruim, espera desnecessária para nos atender e servir. A comida não estava lá estas coisas, meio comida origami, ou seja, sem gosto de nada. Saí triste e desiludido do local, afinal de contas era o Ten-Kai, em Ipanema.....

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Dona Irene


Há alguns anos, uns 4 pelo menos, estive no restaurante Dona Irene, em Teresópolis. A casa pertencia a um casal de russos, siberianos, que ali se instalaram e abriram este pequeno restaurante típico da culinária russa. Semana passada fui rever o Dona Irene. A comida permanece a mesma, tipicamente russa. Variás entradas frias e quentes, sopa de beterraba, frango à Kiev, vinho, e vodka feita em casa. Nada mudou, passamos mais ou menos umas tres horas bebendo e comendo a boa mesa russa e ouvindo boa música. Vale à pena conferir.
A propósito, os sócios fundadores falaceram há muito, mas os atuais mantém a boa mesa.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Almoço na Serra


Fim de semana chegou e lá fomos para Teresópolis. A idéia era simples. Dois dias por lá para recarregar as baterias das festas de fim de ano. Chegamos e logo partimos para a Cremerie Geneve. O local é muito agradável com um pequeno bistrô e um capril. Compramos os queijos (são diversas variedades) e 'as 3 da tarde resolvemos ficar para almoçar. Cardápio pequeno, 6 opçoes, cozinha fácil. Pedi um pernil de cabrito com acompanhamentos. Como o melhor tempero ainda é a fome achei que a tarefa fosse fácil. Nada de novo, nada que emocionasse. Pagamos caro, comida normal com viés de simples e sem graça. Cheguei de volta ao Rio e fui olhar as resenhas sobre o local. Havia elogios para uma culinária maravilhosa etc etc. Não vi nada que justificasse os elogios. Demoramos demais e comemos o habitual. Nada demais. Já os queijos.....preciosidades do sabor, quase franceses.

Saudades do japa


Por motivos diversos tinha deixado de ir ao japa. Estava com saudades do ambiente e da comida. Pois bem. Retornei ao Sushi Leblon. Era uma quinta-feira e a casa estava cheia, como de hábito. Por estar sozinho, pedi apenas o balcao para poder apreciar os sushimen fazerem suas artes com os peixes. Ambiente dez, comida dez. Tentei deixar de ir mas é quase impossível. Parabéns mais uma vez.

O coelho está fugindo.....


Tenho o hábito de passar, sempre que posso e acho uma vaga para o carro, no Pain du Lapin no Jardim Botanico. O local sempre foi ótimo para se comer um bom sanduíche, um doce de excelente qualidade e estar em um ambiente agradável. Pois bem, as últimas 5 (cinco) vezes que estive por lá (entre Dezembro e Janeiro) fiquei assustado com o que vi. A casa estava cheia. Bom sinal... nem tanto. Pedidos atrasados, esperas longas e o ambiente...estava bagunçado e sujo. O banheiro entupido e ninguém foi capaz de fechá-lo, deixando para nós, simples mortais, a tarefa ingrata de entrar e ver a cena. No domingo passado, dia 03.01, ao pedir um sanduíche de pate tive certeza de que algo vai mal. O pate havia acabado. Como uma casa que se diz francesa deixa de servir pate... Atrasos nos pedidos, ambiente confuso, falta de pate...sei lá, acho que está na hora de mudar de ares e procurar outro lugar. Uma pena....