quinta-feira, 27 de maio de 2010

O genérico do Nao Hara - SHIN MIURA



Falo hoje do genérico do Restaurante Nao Hara. Não tem o charme do primo rico, não é localizado na Zona Sul, muito menos em São Conrado ou Leblon, nunca tem artistas em suas mesas, não tem decoração bonita, não tem maitre (Ronaldo do Nao Hara), mas o dono é o mesmo - o Chef Nao Hara, e portanto, a comida é tão gostosa quanto.
Trata-se do SHIN MIURA - Ed. Av. Central - segunda sobre loja - Centro da Cidade. É muito antigo, nem arrisco dizer de quando é, pois eu conheço há uns 15 anos, eu acho.
É um japonês com a mão mágica do Chef Nao, com preço bem em conta.
Estávamos na cidade, na terça-feira e aproveitei para apresentar o SHIN MIURA para a Olga.
Quando chegamos ela até que estranhou, pois você tem que abrir uma porta de correr, bem ao estilo japonês, para ter acesso ao pequeníssimo restaurante, e ninguém fica olhando para você ao entrar, prática comum nos restaurantes mais caros.
Não tem o chrame de um grande restaurante, mas os garçons são educadíssimos e atenciosos, sempre dispostos a oferecer dicas e quais pratos estão bons.
O cardápio é bem variado, tem tudo que tem no Nao, só que com outra roupa, mais simples, menos brilho, menos pompa, mas mantendo claro a qualidade e o sabor que são a marca do Chef Nao.

As pedidas foram

Para mim - salmão em crosta de castanha, com arroz de legumes. O salmão com a crosta estava divino. No ponto certo com a crosta um pouco grelhada.Nota Dez. O arroz de legumes lembrava um risoto de legumes. Tudo muito bem temperado com o sal na medida certa.

Para a Olga - atum com crosta de gergelim, acompanhado de maça com creme de manga. Mistura interessante que deu cara nova ao já batido - atum com crosta de gergelim, a maçã perde a acidez e ganha um pouco de doce com o molho de manga. Que mistura maravilhosa de sabores!!!!

Mais uma dica no Centro da cidade!!!


segunda-feira, 24 de maio de 2010

O jantar de sábado no Nao Hara

O convite do Marcão veio calhar bem num sábado que estava sem opções. Aliás o convite e a responsabilidade de escolher o local. Escolhi o Nao Hara - Shp. São Conrado Fashion Mall, para não ter que ir muito longe e não ter que passar em muitas blitz da Lei Seca ou BOLS na linguagem do Twitter. A mesa estava preparada para 10 e no final das contas somamos 14 (Marcão, Sueli, Carlos, Evelyn, Francisco, Patrícia, Zé, Fátima, João Emílio e esposa, Márcio, Elisa  e, eu e Olga. O maitre Eduardo ficou com a responsabilidade de trazer as entradas, escolhidas por ele. Foram várias entradas, todas muito saborosas e que não poderiam ser de outra forma, afinal de contas nós estávamos no Nao. Os pratos principais foram escolhidos e, como éramos 14, não tem como falar de todos os pratos. Falo do meu....confit de canard, com maçãs carameladas e croquetes de baroa (a imagem certa é um pequeno bolinho de batata baroa bem crocante - d-e-l-i-c-i-o-s-o!!!!!!). Nota mil.... de sobremesa, pedi enroladinho (ou harumaki para ficar chic) de goiabada, com mousse de cupuaçu e sorvete. Os  demais, foram de abacaxi, uma pena. Não há regime que se sustente no Nao, eu pelo menos não estou nem aí......

Novidades nos vinagres



Para os apreciadores de azeites e vinagres, aí vai uma dica - A Olive Oil, importados no Brasil pela Latinex International, trez uma nova linha de vinagres que foram feitos a partir de vinhos do Porto e Champagne, como os da foto. Dê uma olhada no site http://www.ooliveoil.com/ e veja todas as novidades. Qualquer prato fica mais rico em sabor e aroma se são regados com azeites e vinagres de excelente qualidade. Vale conferir a novidade!!! Imagine os seus pratos regados com estas iguarias!! Garantia de sucesso!!!!

Comendo como um Rei no Centro do Rio


O Centro Gastronômico da Praça XV, no centro do Rio, agrega vários restaurantes. São restaurantes antigos, outros nem tanto, que atendem a clientela apressada no centro da cidade. De 20 de maio a 5 de junho, o Polo Praça XV vai brindar seu público com a Terceira Edição do COMENDO COMO UM  REI. O prato que estará sendo feito especialmente é a lasagna. Serão novas combinações e antigas receitas sobre a tão querida lasagna ou lasanha como preferir. Para saber quais os restaurantes participantes, basta acessar o http://www.comendocomoumrei.blogspot.com/ .
Se você está no centro do Rio a trabalho ou a passeio, procure um dos restaurantes do Comendo como um Rei e bom apetite!!!!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Gatto Rosso

Os amigos Fernando e Erasmo pediram indicação de jantar hoje, pela Barra da Tijuca. Indiquei o Gatto Rosso - Rua Min. Ivan Lins, 270 - 2429.7834. É um restaurante relativamente novo, abriu no final de 2008 e tem a proposta de ser um italiano com pratos mais elaborados. A decoração é interessante, as mesas bem arrumadas, o serviço atencioso e tem estacionamento no local. É um local diferente quando se fala em Barra da Tijuca. Ele está na rua, fora dos shoppings da região, num local de fácil acesso para quem está chegando a Barra e, para quem está no bairro é uma chance de não ter que entrar num shopping. A comida servida é excelente. A casa serve pratos tradicionais da culinária italiana com o charme dos novos ventos da culinária internacional. A mistura do clássico com o novo produz bons resultados. As sobremesas são deliciosas. Vale conferir!!!!

Os amigos foram embora...fica a saudade


Os amigos retornaram para Portugal ontem. Fica a saudade dos bons momentos passdos no Rio. Para fechar, combinamos de jantar na quarta feira passada no Gero. Eles são habitués de lá e não abrem mão de jantar. Falar do Gero é meio que chover no molhado. Sempre eleito o melhor italiano do Rio, o Gero e seu sucesso falam por si só. Quarta feira, 9 da noite e o Gero lotado. Literalmente cheio, com fila de espera na entrada. E a crise....deve ser na Europa, por aqui.... . A hábito do Joaquim é sempre pedir uma champagne, para abrir os serviços junto com um carpaccio. O do Gero combina três peixes e tem um sabor magnífico. De entrada pedimos uma salada com vieiras. Para acompanhar a salada fomos de Esporão Reseva - 2007 - Branco. Pedida do Joaquim, que é português e que não abre mão de um bom vinho da terrinha. De principal pedi um hadock com pure de batatas e, e a Olga foi de cavaquinhas com legumes. Não há o que se falar do Gero, é uma tarefa simples demais. É excelente. O acompanhamento dos pratos foi um Top da Borgonha. 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Da série restaurantes a quilo - COUVE-FLOR

Este eu conheci há uns 5 anos e fiquei fã. A estória dele é no mínimo interessante. O dono, Seu Jair era tesoureiro do Colégio São Bento, no Centro e ao se aposentar virou dono de restaurante. Pode um negócio destes!!!! O Couve-Flor - Pacheco Leão, 724 - Jardim Botânico, é um quilo memorável. Vive cheio, a Globo é pertinho dele. Mas não é por estar perto da Globo que credencia o Couve-Flor. Ele é um quilo fino, a exemplo do Fellini no Leblon. Exsitem diversas opções de pratos, todos frescos e com cara de restaurante chic, tem comida japonesa, tem frutos do mar, massas, tem tudo, e para os que gostam, tem sobremesas muito gostosas. O Couve-Flor tem um braço dentro da PUC, que segundo minha filha, vive lotado. Expliquei a ela que não é só por estar dentro da PUC e o local não ter outras opções, mas sim pela qualidade. Minha filha concorda e diz que na PUC ele vive lotado.
O Couve-Flor da Pacheco Leão também está sempre cheio, de pessoas que trabalham na região e de moradores. É um quilo que vale o que se pesa! Vale até o passeio pelo bairro e uma esticada nele, num fim de semana. É um programa legal.

Sawasdee...de novo a briga com a filial que parece matriz!!!!!!


Ontem me provocaram, de novo, sobre o assunto de matriz e filial de restaurantes. Gente, sou de paz. Apenas defendo uma posição como cliente que nota uma pequena diferença entre a matriz e a filial quando o assunto são restaurantes. Perguntaram sobre o Sawasdee - Rua Dias Ferreira, 571 - A . Adoro o Sawasdee, o Chef Marcos Sodré e seu filho são profundos conhecedores da culinária tailandesa que eu, humildemente, adoro. Frequentamos com regularidade o Sawasdee do Leblon, embora confesse, sem culpa, que me sinto mais a vontade e tenho mais afinidade culinária com o Nan Thai, também no Leblon. Mas hoje o assunto é o Sawasdee, então vamos ao assunto. Conhecemos o Sawasdee antes dele de se tornar isto tudo, ter três casas. Conhecemos a origem dele, em Búzios. Temos lembranças excelentes da casa de Búzios. A comida, o sabor, o tempero, as fumaças, o cheiro da comida de lá é algo que deixa você repleto só de ver.
Qual será a magia de Búzios que não encontro no Leblon.....a mão do cozinheiro. A magia reside na pessoa, somente nisto. A receita é a mesma, magistralemnte feita pelo Chef Marcos Sodré, o ambiente é refinado, em todas os três pontos, as pessoas que frequentam são em tese apreciadoras de comida asiática, mas......o cozinheiro é único em cada local. E ponto final. Tem diferença!!!!! Percorra os três locais e ateste. Adoramos o Sawasdee, mas o de Búzios. Aqui eu vou no do Leblon, mas o de Búzios......é melhor, muito melhor.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A herança dos comes, bebes e belisquetes



Quando se anda por Portugal, e principalmente Lisboa, passa-se a entender a nossa predileção pelos comes, bebes e belisquetes. São empadas, croquetes, risoles, empanados e mais um monte de comidinhas que apelidamos de COMIDA DE BOTEQUIM. Em qualquer pastelaria de Lisboa você encontra ótimos salgados para matar a fome ou abreviá-la até a hora do almoço.
No Rio de Janeiro, existem vários exemplos, dos mais típicos aos mais avançados, que são os botequins de luxo, que na minha opinião descaracterizaram os botequins tradicionais e transformaram essa tradição em puro comércio de moda.
Falo aqui, hoje, do verdadeiro botequim, daquele que sempre foi, antes mesmo de haver MODA DE BOTEQUIM.
No Grajáu, que é a Urca da Zona Norte, eu conheço um, há mais de 25 anos, que é o BAR DO ADÃO - Rua Eng. Richard, 105-A . É um botequim mesmo...não tem nem ar condicionado e é atendido por garçons que realmente são atenciosos e conhecem tudo do cardápio. Lá ninguém vai se importar se você está ou não vestido de maneira fashion, nem se você chegou de Mercedez (só se for o onibus)ou se sua companhia é algum(a) modelo Global.
O carro-chefe são os pastéis. São tantos e tão variadas as combinações com nomes tão engraçados que nem me atrevo a reproduzi-los. Tem salgado e doce. O sabor destes pastéis é unico, o recheio é completo, ou seja, é cheio de recheio mesmo. Não é pastel de vento que paulista tanto gosta. O nosso, o carioca, é com r-e-c-h-e-i-o!!!
Sempre que quero parar no tempo, comer em paz, comer um bom pastel, vou ao Bar do Adão.
O bar é variado, pois além de pastéis, tem outras opções, como escondidinhos, carne seca com tudo que você imaginar, tem quibe, e mais um monte de comidinhas básicas.
Esta época do ano é muito boa de se ir, não está calor, não está frio e você pode desfrutar de uma boa refeição na calçada em paz.

Vale conferir!!!!!

O que ler



Hábito antigo, desde os 13 anos de idade, sou um devorador de livros, graças a Deus!!! Leio de tudo um pouco. Minha filha me presenteou, há duas semanas, com uma versão de bolso de Alice nos País das Maravilhas. Bom reler...tinha uns 35 anos que eu havia lido, portanto, é quase um livro novo.
Quando o assunto é culinária e gastronomia, procuro ler aquilo que me mais me atrai e não são somente livros de receitas. Este eu coleciono por hobby, pois você pode CRIAR algo novo em cima de uma receita clássica. Por uma simples razão, cozinhar é como fazer amor....o importante é o resultado ser bom para todos, não importando como e o que está na panela.
Leio também relatos históricos sobre gastronomia, leio a vida de alguns Chefs, sobre restaurantes, sobre vinhos, enfim, leio tudo o que eu acho que deve ser lido por mim para poder entender cada vez mais o universo da gastronomia e da culinária.

Os últimos livros foram os seguintes -

Anthony Bourdain - Cozinha Internacional - Cia das Letras
( é o relato da vida do Chef Anthony Bourdain - é uma leitura bastante interessante sobre como este Chef começou, por onde passou e por aí vai. Vale sempre como leitura pois desmistifica a AURA do trabalho em uma cozinha. Como ele mesmo diz...é quente, muito quente, as pessoas sofrem, trabalham  muito, mas fazem o que amam...)

Anthony Bourdain - Maus bocados (Cortes varietais, guarnições, sobras e ossos aproveitais) - Cia das Letras( Do mesmo Chef, conta as malandragens e outros aspectos da cozinha de uma grande restaurante)

Alex Herzog - Bistrôs de Paris - Ed. Bom Texto( Ele é o dono e o Chef do In House Bistrô - Rio Design da Barra. É um relato pessoal sobre uns 100 bistrôs em Paris, percorridos pessoalmente pelo Chef. Ele passeia por todos os bairros de Paris e escolhe uns 5 por bairro e relata minuciosamente desde o ambiente até, é claro, os pratos que são destaque. Não é um compêndio literário sobre o assunto mas de uma forma bem simples ele dá as dicas de bons locais em Paris. Já comprovei algumas das indicações e vale a leitura. Para quem gosta de estar em Paris, eu e Olga amamos, vale ler. Se você não gosta, o que deve ser impossível, ou ainda não conhece Paris, vale ler também. É um passeio pela cidade)

Danúsia Bárbara - Guia de Restaurantes-2010 - Ed. Senac
( a autora é crítica de gastronomia e relata todos os restaurantes da cidade. Sempre que posso dou uma olhada para ver algo novo que mereça ser visistado)

Roy Strong - Banquete, história ilustrada da culinária, dos costumes e da fartura à mesa - Jorge Zahar Editores( é um historiador inglês que de forma magistral percorre a hsitória da humanidade para nos mostrar como a culinária foi usada para unir e agregar valor a raça humana. Relato completo, muito rico em detalhes. Você passa a entender porque algumas nações tem tamanha tradição culinária e outras, simplesmente, não tem e nunca terão. Leitura obrigatória para quem gosta de gastronomia e culinária.)

Boa leitura!!!!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O que faz você feliz....




Hoje, segunfa feira, tem muita gente que fica para baixo, sem ânimo. Mas relembrando um comercial do Pão de Açúcar, criado a partir de um poema do Gilberto Gil, fico pensando se realmente vale a pena ficar triste. Aí vai....


O que faz você feliz

Abrir a janela, comer na panela

viajar pela rua, o mundo da lua

Correr para o abraço, que eu desembaraço,

ou é andar descalço que faz você feliz?

Será que é cuidar da gente,

cuidar do planeta,

fazer diferente, fazer melhor?

Ficar na cama (só mais um pouquinho!)

Comer um bolinho, fazer um carinho,

Se espreguiçar?

É isso que faz você feliz?

Ou é... adivinhar desejo, estalinho de beijo

amar de paixão, arroz com feijão,

uma bela salada, miolo de pão?

Talvez...

a macarronada, brincar de nada,

fazer de tudo, fazer o que você sempre quis...

Me diz: o que faz você feliz

também faz alguém feliz?

sábado, 15 de maio de 2010

Convite de almoço



Não fosse pelo convite dos amigos Erasmo e Fernando (muita gentileza dos dois) o sábado passaria em banco para mim. A Olga está em Denver e eu aqui. Recebi telefonema dos dois me convidando para almoço na casa deles. Foi a surpresa do fim de semana: a gentileza do convite e o almoço propriamente dito.
Fui recebido com um vinho sulafricano, que infelizmente não sei o nome, que estava delicioso e para aocmpanhar um paté com pães e um pouco de azeite trufado com salpicado de ervas finas.
Bebemos, comemos e rimos da vida.
A surpesa do almoço: moqueca de cação!
Receita simples, cação, os ingredientes de praxe, arroz branco e farofa de dendê. Precisa de mais alguma coisa?? Claro que sim... carinho que se coloca quando se cozinha para alguém.
Sabia dos dotes gastrômicos do Erasmo, mas daí a ser convidado para uma moqueca é outra coisa! A moqueca estava deliciosa, tudo certo , perfeito!!
De sobremesa uma tortinha de chocolate, caseira é claro. Para arrematar, um 43 que ninguém é de ferro. Café, rede e um bom sono!!!

Obrigado pelo almoço e pelo carinho!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Mais um a quilo - Centro da Cidade



Ainda na série - restaurantes a quilo, hoje falarei do Restaurante Metrô (Rua Alcindo Guanabara,24 - Centro). É muito antigo, eu conheço há uns 20 anos, ou mais, nem me lembro. Conheço do tempo em que só era a la carte...chique. Do tempo que só no dia de pagamento nós podíamos ir, em grupo, para rachar a conta. Depois, com a invasão dos quilos ( quando nós começamos a perder o paladar) ele foi se adaptando e fez uma mudança de serviço: a la carte ou a quilo.
Mas vamos ao que interessa.
É um quilo de primeira, sem frescuras da moda (sushi, sashimi, e outros fastfood para enrolar os mais afoitos). É um quilo de comida portuguesa...é mole!!!!! Os donos, claro, são portugueses, que ainda atendem no salão de terno e gravata com toda a educação e calma do mundo.
Hoje, estava no Centro, e resolvi dar uma chegada no Metrô, com a minha filha, Nina. Ela não conhecia e aproveitei para mostrar a ela e matar a saudade.
Era cedo, estava vazio e somentte nós dois entramos.
Ao ver a mesa repleta de coisas boas, avancei no arroz de polvo com grelos...nota mil. Depois, subi à rede para mais....fui de bolinho de bacalhau e batatas portuguesas. Para fechar, já havia reclamado que somente tinha visto as postas de truta grelhada e gostaria de um peixinho na brasa...fui informado pelo maitre que o "robalinho" estava vindo. Claro que esperei. Nota mil de novo, robalinho com batatas sauté. Tudo regado com muuuiiittooo azeite português, graças a Deus!!
Minha filha ficou com o trivial: um bom bife, batatas, pastel de queijo e uma empada de frango. De sobremesa, avancei no pudim de leite.
Quando saí perguntei à Nina o que ela tinha achado: ela somente sorriu. Era o sorriso que dizia que o almoço foi ótimo.
Matei a saudade e a fome. Preço de um almoço deste tamanho, com tudo, inclusive as bebidas.... R$ 32,00 os dois . E olha que era comida portuguesa de verdade!!!!!!
Vale a chegada no Metrô. Não se assute com a entrada, é uma escadaria...para baixo mesmo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A pedidos da amiga



Minha amiga Gracélia pediu para falar do Fellini, Rua Gal. Urquiza, 104 - Leblon. É o melhor quilo da cidade. Os donos Nelson e a Ana são muito agradáveis além de colocarem bastante emoção no que fazem. O cuidado da Ana com os pratos servidos é ímpar. As opções são fantásticas. A variedade de salgados e doces faz com que você possa ir só de salada ( e a salada do Fellini, tem folhas frescas e novas além de opções de castanhas, molhos e etc) até um filé de cherne. Tem carnes, frutos do mar, massas frescas feitas na própria casa ( e massa do Fellini não é "macarrão"!!! São delicados tortelines, raviolones e por aí vai..recheados com vitela, e outras supresas). Arroz integral e opções naturais para os mais céticos ou xiitas também podem ser encontradas todos os dias. A equipe já está na casa há muito tempo o que garante o sucesso pelo comprometimento. Os doces/sobremesas são de ficar de joelhos no chão. O Fellini é a prova que mesmo uma comida a quilo pode ser maravilhosa. Vale a ida!!!
De quebra, saia de lá, atravesse a rua e beba um café com um doce do Kurt. Tem coisa melhor!!!!

La Fiducia



Quatro da tarde, terça feira, eu e meu amigo Joaquim Barros, estávamos em Copacabana e íamos almoçar. Por indicação do Concierge do Copacabana Palace, onde ele está hospedado, fomos para o LA FICUCIA - Rua Duvivier, 21. No local funcionava o Montercarlo, antigo, muito antigo mesmo.
As mudanças são boas sempre. Mudou-se o ambiente, o serviço, o Chef, no caso a Chef e o maitre/sommelier , Valmir que veio do D'Amici.
O ambiente está novo, bem formado, sóbrio sem ser "velho" mas sem ter os "concretos" e "metais enferrujados" dos mais novos. Clássico é o termo certo. A carta de vinhos boa. Não é um Terzetto mas não também não é um La Mole. Boas opções por preço justo. Pedimos um Quintas do Castro - Reserva 2007 - D'Ouro, afinal de contas o Joaquim é português e português que se preza bebe vinho português.
As entradas, nada demais. Manteiga, paté, pães e apenas uma burrata se salvou.
Para arrematar as entradas pedimos lulas com shitake. A lula veio normal, no ponto, e o shitake...deixa para lá. E o nome do prato era "lulas gratinadas com shitake e azeite de trufas". Reparem que não falei no azeite. Ele não veio até agora.
De prato principal saímos de:
- Mix do mar com pupunha - Cherne, lulas, camarões e cavaquinha. Tudo dentro da normalidade,de novo, sem nada que merecesse destaque. O pupunha veio salgado, nunca tinha visto um pupunha salgado. Difícil de fazer, impossível de comer, sem contar que ele estava muito "al dente".
Nem precisa dizer que não arriscamos a sobremesa, ficamos só no café.

Ao entrar, cheguei a prever o que iria aocntecer. Quatro da tarde, terça feira, somente nós no restaurante, a cozinha parada a espera dos clientes do "jantar". Quando fui lavar as mãos percebi que a cozinha estava "apagada", nenhuma boca acessa, quatro pessoas conversando, ou seja, causamos desconforto no papo do pessoal. Daí a sair como saiu é um tropeço, nem passo precisa!!!

Mas acho que vale um retrono, à noite, para saber se é isto mesmo!!

sábado, 8 de maio de 2010

A filial...........da Barra


Quem sou eu para falar do Zuka!!!! A chef Ludmila é dez!!! Sou fã e seguidor incondicional dela!!!! Sempre que podemos rendemos homenagens à ela e sua equipe. Mas.....sempre tive receio de filiais..... Já falei sobre as filiais de restaurantes e por aí vai. Basta dar uma olhada nas matérias antigas do blog e notar que tenho muuiiiito receio de filiais. A filial existe quando você cresce e o local de origem lota e você tem a brilhante idéia de ganhar mais, abrir e ocupar espaços etc etc etc, que qualquer livro de aeroporto (são os livros que os pseudo acadêmicos da Ponte Aérea lêem sobre administração, economia, auto ajuda e por aí vai) fala e faz você acreditar. Mas eu tenho medo ! Medo de que a qualidade não seja a mesma, que na maioria das vezes acontece por uma simples razão: uma pessoa não pode estar em dois locais ao mesmo tempo e nem sempre, o seu braço direito (sous chef) é realmente bom ou está no dia certo com a mão ou colher certa. No caso do Zuka, no Leblon, o Virgílio toca o barco fácil, nada de braçada. É bom no que faz e ainda por cima é um cara simpático que sabe que o "fregues tem que ser adoçado". Na Barra, desde a inauguração a coisa é diferente. O público é diferente, é mais almoço do que jantar, está dentro de um shopping, num local que parece Orlando (guardada as proporções de civilidade, educação e demais itens...) portanto, o mix é diferente. Ontem eu e um amigo - Luiz Fernando, retornávamos de um serviço e passamos por lá para almoçar, Confesso que tremi, mas as opções num shopping (Barra Shop) não deixam muita margem para escolha. O local estava com quase a metade da lotação, eram duas da tarde, ou seja, provavelmente seríamos um dos últimos a entrar e pedir e, portanto, seríamos servidos de forma rápida por que todos querem descansar na cozinha.
Pedimos coisa simples, para não cansar o pessoal: picadinho. Tem coisa mais boba que picadinho???? Acho que só se eu pedir filé com fritas....
Levamos mais ou menso 30 minutos para receber os pratos e de quebra, me deculpem a franqueza, ele veio salgado. Sei o motivo da sal na comida e procuro entedner, mas no Zuka isto me dói o coração??? Venhamos e convenhamos que picadinho é comida feita em casa, simples e barata. A farofa de banana estava sem graça, salvamos o arroz e a couve frita que estavam cheirosos e deliciosos. Já a carne picada......sal puro.
Vou sempre falar das filiais e suas consequênias na qualidade e imagem da casa. Alguém pode até dizer - " mas só você nota isto!!!" Duvido. Tem mais gente que nota a diferença e não volta.
Domingo temos reserva no Zuka, do Leblon é claro! Lá tem o Virgílio e com sorte a Chef Ludmila vai estar por lá.!!!!

Nossos queridos amigos chegaram!!!!!


Quinta feira recebemos os amigos portugueses Joaquim Barros e Palmira em nossa casa. A amizade com este casal começou de forma simples e hoje, sem dúvida, é uma amizade sólida que nos faz vê-los sempre que estamos em Portugal. O mesmo vale quando eles estão no Brasil. No mês passado, quando passamos por Portugal, eles nos receberam em sua residência, em Cascais, e nos brindaram com jantar em família. Agora foi a nossa vez de retribuir e oferecemos jantar para brindar nossa amizade. Chamamos os filhos e os recebemos com o seguinte menu:
- Champagne Gosset acompanhando blinis com caviar e creme azedo (receita da Rô e da Tamara (Toda Torta - tortas e doces), vol au vent de bacalhau e Jámon Ibérico com paés da Escola do Pão.
Serviço Principal:
- risoto de açafrão com lulas (compradas sempre no Mercado do produtor na Barra, Box 10 - Nina), acompanhado de Esporão Reserva (branco) 2007.
- Purê de baroa e shitake com costelinha e lombo de cordeiro (da Chic Chicken é claro) com redução de vinho do Porto, acompanhado de Chateau Angelus - 2003 - 1 er Grand Cru Classé(magnífica escolha da Olga!!!!!)
Para alimentar as "lombrigas" de doce servimos:
- Parfait de frutas vermelhas (usei blue berry, morangos, framboesas e amoras)
- Sorbet de tapioca com calda de goiabada (de Campos - é uma goiabada geleificada que só vende na estrada) com telha de amêndoas (feitas pelas mãos hábeis da Tamara - Toda Torda)
Para fechar bebemos Napoleon Martell - Special Reserve e café.
A brincadeira começou às oito da noite e terminamos uma e meia da manhã!!!
A fórmula mágica de sempre: bons amigos, boa comida, bons vinhos e uma noite maravilhosa!!!
Um brinde aos amigos!!!! Venham sempre, estejam sempre conosco!!!!

domingo, 2 de maio de 2010

Zuka

Que saudades do Zuka. Em razão das viagens e de outras opções gastronômicas, algumas boas, outras excelentes e poucas, Graças a Deus, horríveis, ficamos um tempo sem ir ao Zuka ( Dias Ferreira em frente ao Sushi Leblon). Sempre nos sentimos em casa quando estamos por ali. O ambiente é muito bom, a comida é excelente, o pessoal é dez e por aí vai. Nem sempre a Chef Ludmila pode estar ali, quando ela não está por lá é por que está na filial da Barra. Sábado e domingo é dia dela estar na Barra mas deixa no seu lugar o Sous-Chef Virgílio que é a gentileza em pessoa. Parece brincadeira mas ele tem clientela própria. São as pessoas que preferem se sentar ao balcão, em frente a "chapa/grelha". Ali, no balcão, você pode ver os pratos serem montados, na sequência e finalmente srem "empratados" para serem servidos e, de quebra, pode conversar com o Virgílio. Ele tem a maior paciência para explicar prato a prato, os ingredientes, o modo de preparo, o que está "bom" e o que ele sugere. Ontem a alegria de voltar ao Zuka foi, além da certeza de uma boa comida, rever o Sous-Chef Virgílio. Assim que entramos, já íamos para uma mesa, quando eles nos viu e abriu o sorriso de amigo que não se vê há muito. Não tinha como ir para a mesa, nem brincando. Preferimos ficar ao balcão, conversar com ele e aceitar (como de hábito) as sugestões dele:
Entradas
- Ceviche de peixe e carpaccio de polvo
Pratos
- Para mim - costela de cordeiro em molho doce com tagliatelle de pupunha com funghi.
- Para a Olga - Magret de carnard glaçado com mel de tomilho e batatas.
Não há o que se falar do Zuka! A comida dá vontade de todo dia estar por ali, saboreando os pratos e o astral da casa.
De sobremesa, como já estávamos satisfeitos pedimos somente o sorvete de tapioca com bala de coco. Valeu!!!!