quarta-feira, 24 de março de 2010

De novo o Nori


Domingo. Fomos a antiga feira hippie, para os mais velhos. Para os mais novos a feira da General Osório. Prefiro a feira hippie, as lembranças são boas. Fomos levar um trabalho para o Célio dar uma "guaribada". O Célio faz produtos com ferro. Candelabros, lustres, porta-chaves e outras coisas. Temos um candelabro enorme na varanda, com motivos florais que começou a ser "consumido" pela maresia. Deixamos a peça e fomos almoçar. Como íamos ao cinema, às 13:30h, no Cine Leblon (Um sonho possível), decidimos almoçar no Shopp. Leblon mesmo. Alimentação em shopping é coisa difícil, nos remete aos Estados Unidos: comida sem gosto, correria e gente sem papilas na língua. Aí me lembrei do Nori, aquele japa que eu sempre falo. Coisa rara em shopping. O Nori (para quem não sabe, nori é um tipo de alga usado na culinária japonesa) é um japa honesto. Ele fica dentro da praça de alimentação do shopping. Comemos duas saladas, uma com atum e salmão e a outa com frango e abacate, além de rolinhos de camarão, frescos e crocantes Tudo muito bom, serviço eficiente, vista do Cristo, em obras e cheio de andaimes, e preço justo. Continuo fã do Nori.

terça-feira, 23 de março de 2010

O retorno ao Aquim

Saímos cedo do teatro. Fomos ver a " A Gaiola das Loucas". Excelente peça que dispensa comentários sobre os atores principais: Falabela e Diogo Vilela. Saímos de lá cedo, mais ou menos 9 da noite e aí bate a fome e a vontade de jantar começa a aumentar. Não tinhamos programado nada mas, por via das dúvidas, levamos um vinho que nos indicado pela Carla: Séptima - Gran Reserva - 2007 - Argentina, que foi comprado na http://www.bardotvinhoseartes.com.br/ do amigo Abel. Ficamos na dúvida de dois ou tres restaurantes por perto mas acabamos optando pelo Aquim. De novo o Aquim (ver matéria anterior)!!! A decisão foi fácil: no quesito comida, as escolhas se equivaliam, na ambiência e serviço idem, mas a - taxa de rolha - foi decisiva. Aliás, taxa de rolha é coisa séria. Os preços variam de 30 reais a até 100 reais. O Aquim cobrou 40, que é justo. Vamos as pedidas:
Entrada: macarron recheado com foie-gras
Principais: filé acompanhado com wrap de beringela e queijo
filé com molho de shitake com pure de mandioquinha
sobremesa: banana caramelada com sorvete de doce de leite.
O vinho estava excelente. Bom vinho com preço mais que justo. Confira no site acima!!!!
Simples, gostoso, preço justo, atendimento impecável, ambiente aconchegante. O Aquim continua na lista dos melhores.




Jantar de sexta feira


Sexta feira é dia de receber amigos em casa. Recebemos Guersola e Cilene, Jamil e Beth, e Plínio e Chiara.
Papos à parte, vamos ao menu:
Ovas de salmão com torradas, queijo de ovelha com azeite e, caldo de vitela para abrir os serviços, tudo regado a Espumante Nocturno - Argentina.
De prato principal tivemos:
- Surubim defumado com queijo de cabra,
- Role de Linguado com shitake, batatas calabrezas e molho bechamel com camarões,
- Magret de Canard com pure de peras, arroz tailandez, e molho de laranja com pimentas.
Vinhos de acompanhamento:
São Pedro de Yacochuya - Torrentes 2008 - Argentina
Gavilán - 2006 Espanha
Chateau de Sales - 2004 Pomerol
Sobremesas:
- Frapé de morangos com mousse de chocolate,
- Sorvete de macadâmia com laranja caramelada e Amaretto.
Vinho: Calem Porto Vintage - 1998 Portugal
Ficamos de 9 da noite até às 2 da manhã!!!!!!
É a velha fórmula: bons amigos, bom papo, boa bebida e boa comida. Não há o que se reclamar.

domingo, 14 de março de 2010

Não honrou a tradição espanhola


Já conversamos sobre a culinária espanhola e suas cores, seus aromas e seus chefs premiados. Hoje resolvemos arriscar, por não querer ir ao Shirley no Leme, e fomos ao La Plancha - Av Ayrton Senna, 1791 - Barra da Tijuca. O La Plancha é muito antigo e fica no Mercado do Produtor, entre diversas peixarias. Há um certo charme de se ter uma refeição bem no coração de um mercado com peixarias, delis, açougues, um horti-fruti com bons produtos, casas que vendem gelo, carvão e com razoável área de estacionamento o que muito facilita nos dias de hoje. Mas vamos ao que interessa - para abrir o apetite pedimos uns pastéis de camarão. Nada demais, e olha que estes pastéis já foram objeto de cobiça, mas hoje em dia....deixam a desejar. Pedimos uma posta de cherne grelhado com arroz de maçã. Juro que fiquei apreensivo com o arroz, arroz de maçã com peixe...parecia uma mistura estranha, mas a arte de comer passa pelo experimento, portanto...... A posta era muito bem servida, dava para dois com fartura, o peixe era fresco o que é difícil hoje em dia, mas o sabor.... Não tinha nenhum tempero, nem mesmo sal. Doeu no coração...uma casa espanhola, peixe fresco, posta generosa mas o tempero...esqueceram. Bastava ter sal e pimenta, não precisava de mais nada, quem sabe um molho, sei lá. Não vou me estender demais sobre o arroz com maçã. Combinação maluca com gosto idem. Nada a ver com peixe.... Voltarei outro dia, ainda tenho boas recordações do La Plancha, mas hoje não rolou....

sábado, 13 de março de 2010

O jantar de despedida - Le TasteVin - Paris

Esta foi a surpresa mais agradável da viagem. Estávamos de saída, última noite, depois de suas semanas você já quase não tem mais forças para sair à noite. Já tínhamos cancelado o jantar no Le Train Bleu e em mais dois locais. Mas ainda era cedo, uma sete da noite, e estávamos dando uma volta pela ilha e passamos por um bistrô (foto acima) que de fora parecia um boteco, não tinha a classe e o charme dos bistrôs parisienses, mas ficamos olhando o menu, de fora, olhamos pela janela para ver a movimentação interna e hesitamos muito antes de entrar. Para dizer a verdade passamos três vezes pela porta do bistrô antes de entrar. Le TasteVin, 46, Rue Saint-Louis en L`Île, bem pertinho do L`Orangerie. Entramos e o esquema era o de sempre, poucas mesas, trinta lugares, e poucos clientes, no máximo dez conosco. Na equipe, uma senhora que era de tudo, caixa, atendente, ajudante de salão mas com uma característica ímpar: simpatia e bom humor. Observem que ela deveria ter uns 70 anos e estava ali às 8 e pouco da noite, feliz da vida. Para ajudá-la uma moça que deveria ser a filha dela, 40 e poucos anos e dentro da cozinha, dava para ver, um senhor, perto dos 70 anos, sozinho, feliz da vida. Olhando-se rapidamente imaginamos que talvez o serviço ficasse a desejar, mas como estávamos dentro da casa, por livre escolha, resolvemos arriscar. Sucesso total: boa ambiência (não espere nada moderno, é um bistrô antigo, de verdade), excelente serviço (que vitalidade daquela senhora - quero chegar na idade dela com a mesma disposição e bom humor) e uma comida de boa qualidade e num preço justo. A pedida da noite: entrada - salada de alface com lagostin grelhado e molho de limão. Pratos principais: Filé Rossini ( filé majestoso, de mal passado para ao ponto - sobre pão, coberto por foie gras com molho de trufas acompanhado de batatas calabrezas assadas; Magret de canard coberto de foie gras acompanhado de legumes sauteé. Para beber, um bom vinho da Borgonha. Reclamar do que? Foi a maior surpresa da viagem, não pela beleza ou pela localização, mas por termos certeza que na maioria da vezes nós devemos nos arriscar e experimentar locais que a maioria das pessoas não teria coragem de parar e entrar. Volatremos lá, com certeza!!

L`Orangerie Bistrô - Paris

Ainda sobre nossa escapada à Paris, num dia, bem nomeio da semana, resolvemos dar uma "estudada" nos cantos da Île Saint-Louis para descobrir os bistrôs, padarias, pequenas lojas e outros comércios que nos escapam no dia a dia. Descobrimos um pequeno e charmoso bistrô chamado L`Orangerie -28, Rue Saint-Louis en Île, homônimo do museu. A fachada é bastante interessante (veja a foto acima) não só pela beleza mas pela classe que transmite, bem típica da França. Como ainda era bem cedo, resolvemos somente reservar uma mesa para o jantar. Aliás vale lembrar que sempre é bom reservar a sua mesa. A procura é grande e você passa a ser concorrente dos franceses que ali comparecem e lotam o local, mesmo durante os dias de semana, fora os dias em que fica fechado o que para nós que etamos de passagem é bastante triste. A decoração da casa é linda, lembrando cenas de filmes do antigo proprietário, que era ator. Poucas mesas, no máximo 30 lugares, garçons atentos, chef de salão, um rapaz de 20 e poucos anos bastante competente e atencioso, enfim um típico bistrô francês. A comida impecável: pedimos magret com purê de cenouras e molho de laranja e Turbor (pescado) sobre legumes acompanhado de molho leve. Mais uma vez a fórmula mágica da vida: boa refeição, bom vinho, excelente local, companhia ainda melhor e estar num cantinho do paraíso. Vale cada centavo de Euro que se pague. É entrar, pedir um vinho, bater papo, jantar e esquecer que a vida lá for existe!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Café da manhã dos deuses

Domingo, dia de fazer nada, de acordar mais tarde, de ver o sol passar durante o dia. Mas bom mesmo é tomar um café da manhã bem gostoso. Proposta do Dia: ir tomar café na Escola do Pão - Rua Gel. Garzon, 10 - Lagoa - 2294.0027. Logo na chegada você é recebido com um bom suco de laranja e um iogurte natural frutado que de cara lhe abre o apetite. O que se segue é um jornada entre pães feitos no próprio local, doces, geléias, bolos, tortas, salgados e outras iguarias que somente indo lá para ver e comer. A expressão "comer até não mais aguentar" foi criada, acredito, para sustentar o ideal do café da manhã na Escola do Pão. Pode ir sem medo, o café é digno de um Rei. Detalhe: o serviço abre cedo - 8 da manhã e se você não chegar logo, se arrisca a ficar do lado de fora, na fila, pois a qualidade da casa faz com que ela esteja sempre cheia de clientes.

Não vale o que se paga


Resolvemos fazer um jantar para 30 ou 40 amigos e estávamos procurando um espaço, estruturado, que pudesse comportar todos de maneira agradável e que me permitisse fazer os quitutes. Fomos a Expand (Av Érico Veríssimo, 901 - A - Barra da Tijuca) que é uma importadora de vinhos, tradicional e que tem bons rótulos com preços razoáveis, além de um atendimento bastante cordial e atencioso. Mas ao chegar bateu a fome, já passava das seis da tarde e resolvemos ficar para saborear algo. Escolhemos o vinho, e subimos para o mezanino onde existe um local reservado com mais ou menos 30 lugares. O local é bastante reservado e ideal para um bom papo, para um namoro ou até mesmo para se falar de negócios. Pedimos o cardápio e resolvemos beliscar ao invés de jantar. Fomos direto para um carpaccio de carne com cebolas carameladas e agregamos depois um pedaço de um queijo de cabra - gratinado - com calda de mel e lascas de amendoas. Costumo brincar que o papel dos cardápios aceitam de tudo, já na prática...... Nada além do esperado, o carpaccio estava com muita mostarda que fez desaparecer o gosto delicado das cebolas , o queijo -gratinado- estava frio por dentro. Ou seja, tirando o vinho, a conta não espelhou o que se comeu - pagamos R$ 162,00 por vinho e duas entradas. Acredito que o preço justo seria em torno de R$ 100,00 já com os dez por cento. Continuaremos a comprar os vinhos ali, mas jantar, ou mesmo beliscar, nem pensar. Não vale o que se paga......

sábado, 6 de março de 2010

O melhor tailandes do Rio de Janeiro


Ontem fomos matar a saudade de um restaurante que gostamos demais - NAM THAI, Rua Rainha Guilhermina, 95-B - Leblon - 2259.2962. Existem outros tailandeses no Rio mas posso assegurar que o Nam Thai é o melhor em todos os aspectos. Ambiência, serviço (os garçons estão sempre bem atenciossos e educados além de estarem bem humorados), local (no coração do Leblon) e a comida. A comida é capitaneada pelo Chefe David Zisman, que entende tudo de culinária tailandesa, além de não ser raro encontrá-lo na casa. A comida tailandesa é cheia de cores, aromas, sabores e tem que ser picante. Não adianta não querer...a comida tem que ser picante, pode ser pouco, mas tem que ser picante. Faz parte da culutra tailandesa. Estávamos há uns dois meses sem ir lá e ontem foi o dia do retorno. Pedimos o seguinte - magret com molho picante de tamarindo e arroz de curcuma e, robalo ao vapor de limão e especiarias com arroz Rio Perfume. Para as entradas, um mix de pastéis no vapor que estavam deliciosos. Tomamos um Aquitania - Reserva, 2008. A comida estava dez como de costume, o serviço idem. Detalhe = o único defeito do local era não ter Valet, mas agora tem. Aí não tem como não ir sempre!!!!!Matamos a saudade e a fome.
Para quem não sabe, o Nam Thai tem duas condecorações do Governo Tailandês laurenado sua gastronomia.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Indicação de amigo - Paris


Quando estávamos jantando no Le Pré Catelan, aproveitamos a aconversa com o Chef Roland para pegar "de graça" algumas indicações de bons bistrôs, restaurantes, e afins em Paris. Recebemos várias indicações mas uma delas nos chamou a atenção pois ia ao encontro de nosso desejo que era estar em um bistrô onde se pudesse comer bem, com poucos clientes e fora de agito turístico. Ele nos indicou o MON VIEIL AMI, 69 Rue Saint-Louis en L'Île, juntinho de nosso cantinho. Que surpresa maravilhosa!! O local é pequeno, no máximo 30 clientes, bem decorado, calmo, e com excelentes pratos. A iluminação é tão agradável que se faz suficientemente clara para se ler o cardápio, se ver a outra pessoa e não perder o ar romântico de Paris. A cozinha é comandada pelo Chef Frédéric Crochet. Só temos a agradecer a "dica" e passá-la adiante.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mudou e ficou igual



Sempre que vejo uma mudança num restaurante fico na expectativa de uma melhoria. A mudança não é tão nova, mas como já havia estado por lá após a reforma e não vi nenhuma melhoria nos pratos servidos, resolvi voltar ontem para checar se algo havia mudado. Estava no Shopping da Gávea e bem na hora do almoço. As opções não eram as melhores: Gula Gula, Árabe da Gávea, Grill, e outros tantos com a mesma proposta gastronômica - como rápido e vá embora. Como não estava com tempo para ir ao Origami, que é um japonês honesto e saboroso, resolvi arriscar, de novo, no LA PASTASCIUTTA. Pedi uma massa para não complicar. Com molho de tomate para facilitar. Meus amigos, é o que sempre se fala - as paredes mudam de cor, os lustres mudam a cara, as toalhas ganham novas cores, mas a comida.....continua a mesma. Eu costumo chamar de comida origami (sem ofender o restaurante, por favor), não tem gosto de nada, não tem cor, não tem cheiro de nada, parece um bichinho de papel feito por um artista japonês...O que me espanta é que as pessoas continuam comendo estas "comidas" e dando continuidade ao um ciírculo de vícios de coisas ruins. Vamos acordar pessoal, vamos reclamar e exigir comidas saborosas. As novas gerações precisam saber , por nós, que ainda existe comida boa sendo servida!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

O porquinho amigo


Das últimas vezes que fomos 'a Paris passamos no AU PIED DE COCHON (6, Rue Coquiliere). O ambiente é bastante agradável e a correria dos garçons é um espetáculo 'a parte. Gostamos de ficar na varanda mas com a temperatura beirando o zero não tinhamos como ficar do lado de fora. Fomos para o salão principal. Este restaurtantte tem uma conotação especial para nós. Ele foi uma indicação de dois amigos bastante queridos - Erasmo e Fernando.
Peça qualquer prato do cardápio, tudo é muito saboroso.
A clientela é bastante eclética. São franceses, alemães, italianos e outros europeus. Nunca vimos brasileiros por lá. É uma pena mesmo.
Se você estiver perto do Forum de Halles, dê uma esticada no Pied, valerá a visita, o visual, a comida e atmosfera de ujma ''elétrico'' restaurante francês.

Reverenciando o Mestre Alain Ducasse



Ele não precisa de elogios nem que se fale nada. Ele é um mestre. Ponto final.
Para encurtar a estória...fomos ao BENOIT (20, Rue Saint Martin) para jantar. O ambiente é calmo, parecia que ia ficar pouco cheio, afinal de contas eram apenas oito da noite, mas....rapidamente todas as mesas lotaram. A gentileza do Maitre e do garçon que nos serviu (Thomas) já valeria a visita. Mas estávamos a ''trabalho'', portanto fizemos nossos pedidos - para começar os serviços solicitei -Pate en Croute, couer de laitue 'a l'huile de noix et chapons aillés. Olga preferiu pedir a clássica Soupe Crémeuse d'Ecrevisses 'a la ciboulette. Para fechar pedimos para mim e para ela, respectivamente o seguinte - Filet de boeuf sauce bordelaise 'a la moelle, gratin de macaroni e, Filets de Sole Nantua, épinards 'a peine crémés. Tudo regado com um bomPinot Noir.
De sobremesa, a pedido da Olga, fomos de Creme Bruleé, para dois é claro, para não perdermos a forma.
Quem sou eu para dar nota ao Mestre. Difícil foi achar o caminho do apartamento!!!!
O mestre tem outros dois restaurantes
RECH - 62, Avenue des Ternes
AUX LYONNAIS - 32, Rue Saint Marc

Papelarias - Paris

Temos por hábito, sempre que viajamos, renovar o estoque de papéis de carta, cartões de visitas, de agradecimento e, principalmente, papéis no formato A4 para fazer os menus de nossos almoços e jantares. As papelarias espalhadas pela Europa são em sua maioria, realmente papelarias e não lojas de tudo, menos papel. Temos as nossas preferidas e sempre trazemos alguns mimos. No 6, Rue du Pont Louis Philippe está localizada a CALLIGRANE. Nesta lojinha, onde a dona é que lhe atende, você pode encontrar papéis que valem só de olhar e tocar. As gramaturas, as texturas e desenhos com marcas d'água são magníficos. Vale a visita pois existem mais umas 4 lojas na mesma rua. Só o passeio a pé, vale mais ainda.
Saindo dali e indo até a Galerie Vivienne você póde encontrar uma papelaria menor ainda, a MARTINE RAMAR ENCADREMENT D'ART, que na verdade é uma encadernadora muito antiga, mas que tem, além de lindas encadernações uma sessão com jogos feitos em madeira e vidro de Murano. Claro que compramos os jogos, trouxemos um " resta um" de madeira de lei com bolas de gude de Murano que é um encanto. São estes achados que valem o garimpo e o prazer de andar por andar em Paris e sempre, sempre descobrir novas atrações.

Restaurante asiáticos - Paris


Estávamos andando meio sem rumo, sem ter o que fazer ou especificamente para fazer algo e entramos na Rue Saint Anne na direção da Galerie Vivienne. Esta rua é repleta de pequenos restaurantes asiáticos. Janoneses, chineses, tailandeses. Tem restaurante para todos os gostos e sabores. Vale a pena passar na rua e dar uma checada. Detalhe - esta rua também esta fora da aglomeração turística de Paris. Graças a Deus!!!!!!

Uma adega muito interessante - Paris


Falar em vinhos e adegas de Paris torna a tarefa de quem escreve bastante fácil. Não ficarei relatando ou indicando todas as adegas, lojas especializadas, ou mesmo o Museu do Vinho. Só a Nicolas tem mais de 30 lojas em Paris e todas com um atendimento excepcional. Mas gostaria de indicar uma que fomos para comprar vinhos e acabamos com outra missão, bem mais agradável. A LUCIEN LEGRAND ET FILS fica na Galerie Vivienne, mas o endereço correto é 1, Rue de La Banque. A casa é um mundo de vinhos, separados por região, uva, produtor, o que facilita muito a escolha ou somente a vontade de olhar e ver rótulos incontáveis e desconhecidos. Os atendentes são bastante atenciosos e gentis. Até aí nada de novo, mas.... Basta andar até o fim da loja e você encontra um espaço, que vou chamar de bar para facilitar, no qual você pode sentar junto ao balcão ou em mesas para degustar petiscos e bons vinhos. Fiquei com sardinhas em azeite extra virgem, pão e um bom vinho branco da Alsácia. A Olga pediu presunto Ibérico e um bom tinto da Borgonha. O que era uma visita de compra de vinhos acabou se tornando em mais um momento de degustação. Detalhe - a gerente ficou sentada conosco junto com mais dois fregueses. O papo foi bastante agradável. Valeu a ida, a degustação e o papo. Se você deseja sair do circuito turístico normal e investir o tempo numa degustação, este é o local!!!!

terça-feira, 2 de março de 2010

A Île Saint-Louis


Os amigos perguntaram aonde ficamos hospedados desta vez. Resolvemos mudar os hábitos e alugar um pequeno estúdio dentro da Île Saint-Louis. É o mais próximo do paraíso que achamos. A ilha é grande o suficiente para caber tudo o que interessa e a mesmo tempo pequena o suficiente para não se ter motivo para estresse e fugir do alvoroço dos turistas que invadem Paris. Poucos são os que andam por ali, a não ser no fim de semana no qual os franceses correm para lá para passar as tardes de sábado e domingo, passeando, almoçando, jantando ou somente vendo o show dos artistas de rua, principalmente na ponte de acesso à Notre Dame. A idéia era estar ali como se ali morássemos. Valeu. O estúdio tinha tudo - boa cama, banheiro de primeira qualidade, cozinha completa (inclusive com louças, talheres e copos, panelas) além de máquina de lavar roupas e internet grátis. Quem desejar ter a experiência acesse o site http://www.guestapartment.com/ e escolha a opção que mais lhe agradar. O representante do site no Brasil é a Venice Turismo em SP (http://www.veniceturismo.com.br/ - procure o Wiron). Valeu a experiência e achamos difícil retornar a usar hotéis em Paris. A maioria das ofertas do site é na própria ilha e para nós basta. Confira!!!!!!

Le Gourmande - Paris



Como havia falado, fomos ao Le Comptoir da la Gastronomie. A casa vende terrines, patês, embutidos, e várias outras coisas. Dentro da própia loja existe um espaço para degustação que é o LE GOURMANDE (34, Rue Montmartre). Estávamos em busca de novos condimentos e enlatados e encontramos esta preciosidade. Lá você encontra uma boa carta de vinhos e tem a sua disposição tudo o que a casa vende e que você pode degustar, sem pressa. Fizemos a festa, vejam o que pedimos:
Salade melangeé, bloc de foie gras de carnard, magret fume (divino), manchon de carnard, tomates e oeuf dur - preço do pecado - 15 euros
Planche de quatre fromages, salade vert e cerneaux de noix - preço da gula - preço da gula - 13,50 euros
Bebida - vinho Bordeaux da casa
Preço da brincadeira toda - 40 euros.
O magret fume é algo que deve ser delicadamente comido. É absurdamente gostoso. A tábua de queijos tinha 8 queijos. Todos frescos e gostosos. Vale a visita ao Le Comptoir e ao espaço de degustação - Le Gourmande.
Detalhe - Você não encontra turistas, só franceses no local!!!!!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Especiarias, terrines e afins - Paris



Falar em especiarias, sais, patês, terrines, massas, e tudo que foi criado para se saborear e para criar pratos maravilhosos e estar em Paris, passa por uma visita obrigatória em alguns pontos chaves. É para visitar, comprar, comprar e se extasiar com tudo que pode ser provado, cheirado, adorado, visto, tocado, enfim absorvido pela alma. Aí vai.....


La Grand Epicierie - 38, Rue de Sevres (fica dentro do Bon Marché) - ~E um paraíso pela variedade e por estar dentro de um supermercado, proporciona a comodidade de poder olhar tudo, o tempo que você desejar. Não deixe de visitar as seções de carnes, caças, aves, peixes, queijos, terrines e pâtes..vale a visita e as compras que você vai fazer. http://www.lagrandepicerie.fr/


Foie Gras Luxe - 26, Rue Montmartre - Tem tudo que esteja ligado ao nome foie gras. Patês, terrines, embutidos. Bons preços e artigos que você só encontra ali. http://www.foie-gras-luxe.fr/


Labeyrie - 6, Rue Montmartre - Tem muitos artigos para se degustar. Esta lojinha foi um achado já no final da rua. Entramos e fizemos uma festa!! Boas compras. http://www.labeyrie.com/


La Petit Scierie - 60, Rue Saint-Louis en L'île - São terrines e foies maravilhosos. Fabricação própria e os donos estão sempre na loja. Visite o site http://www.lapetitescierie.fr/ .
Le Comptoir da la Gastronomie - 34, Rue Montmartre - casa fundada em 1894 e dedicada a venda de patês, terrines, embutidos. Tem em seu anexo um restaurante de nome homônimo que é maravilhoso. Falaremos nele mais tarde. Vale a visita e se possível, almoçar, jantar, lanchar ou somente degustar queijos, vinhos, terrines, patês e o que mais for servido.


Boas compras!!!!

Coisas de cozinha - lojas em Paris


Se você está em Paris, gosta de comida, de bons vinhos e de cozinhar, nunca é demais visitar algumas lojinhas que são o paraíso para amadores, profissionais e amantes da cozinha. Estive em todas e não há como escolher a melhor, cada uma com característica própria e com tudo, mas tudo mesmo, que se possa imaginar para - armar - a sua cozinha. Aí vai...

A.Simon - 48 e 52, Rue Montmartre
La Bovida - 36, Rue de Montmartre
Mora - 13, Rue de Montmartre
E.Dehillerin - 18 e 20, Rue Coquilliere (funciona desde 1820 - tem que respeitar!!!!)
Le Kitchen Bazar - 50, Rue Petit Croix des Champs

Estas são com artigos específicos para cozinha. Tudo!!!

Existe uma outra, no Marais, que é uma lojinha de quinquilharias de casa, excelente para fazer pequenas compras de bons artigos para mesa e cozinha.
La Vaisselerie - 92, Rue St. Antoine (bem em frente a Igreja) - o dono é um português que é a cara do Gerard Depardieu! Bons preços!!!