Havia no Jardim Botânico, na Visconde Carandaí, 2, um restaurante italiano muito bom: massa caseira, a chef sempre estava presente, ambiente quieto, aconchegante e limpo, mesas com espaço, vista deslumbrante do Corcovado e preços justos para a qualidade. O nome deste restaurante era Lulu. Há Alguns anos, o Lulu foi vendido e no local apareceu um Bistrô (Italiano???) chamado Lorenzo, empreitada do restaurateur João Luiz Garcia. A casa era a mesma, as mesas eram as mesmas, as garrafas de vinho do segundo andar eram as mesmas. Ao primeiro olhar parecia que nada havia mudado. Mais um engano. Mudou sim e não foi uma mudança boa. A começar por uma varanda na entrada que não diz a que veio. As mesas se multiplicaram, ou seja, mais gente, mais barulho e menos privacidade nas conversas. As massas também pioraram. No dia que fomos por lá, e tem tempo isto, as mesas eram tão juntas que mesmo não querendo participamos do papo do casal ao lado. Incrível a falta de privacidade. Não raras a svezes que nos deparávamos com José Hugo Celidônio jantando no Lulu o que por si só é uma boa referência. Não acredito que o Chef Celidônio tenha retornado ao local. Caiu a qualidade, a ambiência foi destruída, parece um "kilão" ou um "self-service" mais caro do centrio da cidade. Perdemos nós, perde a cidade, saudades do Lulu. Saudades do ravioli de bacalhau que se servia ali, sem igual!
Para você que gosta da boa mesa, de bons vinhos, de bons locais e, principalmente, de apreciar a vida!!
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Nem sempre as mudanças são para melhor
Havia no Jardim Botânico, na Visconde Carandaí, 2, um restaurante italiano muito bom: massa caseira, a chef sempre estava presente, ambiente quieto, aconchegante e limpo, mesas com espaço, vista deslumbrante do Corcovado e preços justos para a qualidade. O nome deste restaurante era Lulu. Há Alguns anos, o Lulu foi vendido e no local apareceu um Bistrô (Italiano???) chamado Lorenzo, empreitada do restaurateur João Luiz Garcia. A casa era a mesma, as mesas eram as mesmas, as garrafas de vinho do segundo andar eram as mesmas. Ao primeiro olhar parecia que nada havia mudado. Mais um engano. Mudou sim e não foi uma mudança boa. A começar por uma varanda na entrada que não diz a que veio. As mesas se multiplicaram, ou seja, mais gente, mais barulho e menos privacidade nas conversas. As massas também pioraram. No dia que fomos por lá, e tem tempo isto, as mesas eram tão juntas que mesmo não querendo participamos do papo do casal ao lado. Incrível a falta de privacidade. Não raras a svezes que nos deparávamos com José Hugo Celidônio jantando no Lulu o que por si só é uma boa referência. Não acredito que o Chef Celidônio tenha retornado ao local. Caiu a qualidade, a ambiência foi destruída, parece um "kilão" ou um "self-service" mais caro do centrio da cidade. Perdemos nós, perde a cidade, saudades do Lulu. Saudades do ravioli de bacalhau que se servia ali, sem igual!
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